domingo, 6 de janeiro de 2019

3-gatsu no Lion



       

           Quando penso nesse anime sempre me vem lembranças de um verdadeiro mar revolto de emoções [que muitas vezes é mostrado graficamente]. Diferente do que normalmente acontece, a história não se fixa no personagem principal e seu background. Todos os personagens parecem reais porque seus sentimento e desejos mais profundos acabam sendo explorados. Fazendo com que nos apaixonemos também pelos personagens secundários. Todos estamos numa batalha com nossos sentimentos e desejos, e para nós, somos o personagem principal de nossas histórias. Isso é mostrado de uma forma maravilhosa no anime.




          Não lembro bem, mas acredito que comecei a assistir 3-gatsu no Lion por que queria um anime parecido com Chihayafuru. Os dois tratam sobre jogos japoneses, onde há campeonatos e as pessoas se esforçam para ser o melhor. O primeiro difere do segundo porque Shogi é um jogo individualista, uma pessoa compete com outra. Já o jogo Karuta, mostrado em Chihayafuru é jogado também uma pessoa contra outra, mas são formadas equipes, e há um foco nesse trabalho em grupo.

          Voltando ao começo, o mangá foi escrito por Chica Umino, autora também de Honey and Clover [que por mais que conheça de nome, ainda não assisti... bem, é bom que uma coisa leve a outra.]. O anime tem duas temporadas pelo estúdio Shaft, e trata principalmente de Kiriyama Rei [sempre que vejo o nome Rei em animes já imagino a desgraceira psicológica que vai ser..]. Rei ficou órfão quando criança e foi adotado por um jogador de shogi e sua família. Ele sempre foi uma criança quieta e acabou tendo uma infância difícil por isso. Ele também sempre foi muito bom no shogi, por que se esforçou em aprender para poder jogar com o pai. Nessa nova família, o shogi também é muito importante, fazendo com que os outros filhos de seu pai adotivo sintam ciúmes de Kiriyama, e façam com que ele se sinta indesejado.





          Ao atingir a idade de 17 anos, ele decide ir morar sozinho para não ter que lidar com toda essa pressão familiar. Ele se tornou profissional em shogi, e um recluso sem amigos que lancha com seu professor, que não permite que ele fique sozinho [adoro esse personagem do professor, sempre alegre e meio louco, cheio de bons conselhos. Mesmo que haja um fundo de solidão por trás disso..]. Fora da escola ele tem amizade com a família Kawamoto, que são três irmãs que também perderam os pais, e um avô que tem uma loja de doces. Enquanto Kiriyama representa a parte azul e sombria do anime, quando ele vai para a casa dos Kawamoto tudo ganha cor, em tons quentes e agradáveis [uma coisa que também me atraiu foi o aspecto de watercolor do designe].




            Resumindo, acompanhamos Kiriyama em sua luta para encontrar o seu lugar no mundo, tendo que aprender a lidar com os mais diferentes tipos de pessoas. Alguns personagens me são particularmente caros, como o Nikaido, que se autointitula rival de Kiriyama, e sempre insiste na amizade dos dois. Ele é a persistência em pessoa. E também gosto Shimada Kai, que é uma pessoa calma a maior parte do tempo, mas que pode ser incrivelmente obstinado.




            Abertura e encerramento da primeira temporada são da banda Bump of Chiken, "Answer" e "Fighter". Na segunda temporada, a abertura é da Yuki, "Goodbye Bystander", e o encerramento é de Kenshi Yonezu, "Orion". Também tem um live action.

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