
Duração: 120 min.
Produtora: GK Filmes
Atores: Asa Butterfield [Hugo]
Chloë Moretz [Isabelle]
Ben Kingsley [Georges Méliès]
Sacha Baron Cohen [Inspetor da estação]
"Quando você perde seu propósito, é como estar quebrado."
O pai de Hugo leva para casa uma máquina meio humanoide, um autômato [máquina que leva em seu interior um conjunto de mecanismos, combinados engenhosamente para imitar o movimento de um ser vivo]. Diz que o encontrou num museu, mas está quebrado. A propósito, ele é um relojoeiro, assim como seu irmão, que fica responsável por Hugo quando ele morre em um incêndio.

Ao tentar roubar mais uma peça na loja de brinquedos da estação [ele continua o sonho do pai de reconstruir o autômato], é surpreendido por seu dono, o Sr. Méliès, que o ameaça e toma-lhe o livro, escrito e ilustrado por seu pai para o conserto da máquina. Hugo, então, o segue até sua casa, na tentativa de reaver o livro. Assim conhece Isabelle, sobrinha de Georges, uma garota fascinada por livros e aventuras. Juntos descobrem o segredo do autômato, que envolve os primórdios do cinema.
O livro de Brian Selznick, em que se baseia o filme, teve inspiração no autômato construído pelo relojoeiro suiço Henri Maillardet, há mais de duzentos anos. Ele foi exposto pela Europa por quatro ou cinco décadas, foi danificado e consertado [nem sempre habilmente] diversas vezes, e até mesmo sobreviveu a um incêndio. O autômato encontra-se em exposição no Instituto Franklin, EUA, e faz desenhos e poemas.

C.P.: Faz tempo que não via um filme com conteúdo como esse, e ainda direcionado ao público infantil. Fala sobre pessoas, e relações, e seus sonhos. Era das máquinas, engrenagens e invenções. Me lembra Júlio Verne. Sei lá, mas o mundo é como um livro aberto, cheio de mistérios a serem descobertos, basta que você preste atenção. Acho perfeito quando os filmes nos fazem aprender algo novo [já chega de explosões e efeitos inúteis]. E não sei o porquê do título! Mais um sem sentido. Hugo não criou nada, ele só consertou.
Desenhos do autômato:


Nenhum comentário:
Postar um comentário