segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A Arte Burlesca de Hiromi Matsuo

          Pesquisando imagens aleatórias no Google [a gente acha coisas incríveis..], me deparei com uma imagem de Hiromi Matsuo, realmente muito bela. Esta artista cria um fascinante mundo de cores em suas obras, além de juntar o estilo tradicional e delicado japonês com o sexy Burlesco e o vitoriano europeu, cheio de detalhes e adereços [as personagens parecem ter olheiras, ou é maquiagem, mas parece, e isso chama a atenção..]. A tradição européia pós Idade Média costuma chamar minha atenção, ou pelo menos a visão que os artistas atuais tem dela. Não consegui encontrar muita coisa sobre a artista, sendo que seu site pode ser visto clicando aqui. Outra coisa interessante é o interesse que japoneses tem por Alice no País das Maravilhas. Achei algumas imagens criadas pela ilustradora com este tema, e também sobre O Jardim Secreto Chapeuzinho Vermelho [é, sou uma daquelas lunáticas que procuram citações a textos clássicos..].

          Agora, sobre o Burlesco, tenho a dizer que é um estilo de apresentação teatral ou dança, que parodia ou satiriza alguma coisa [e que em alguns casos acabava em striptease.. huhu]. O teatro Burlesco faz parte da estética grotesca, e diz-se ter descendido da Commedia Dell'Art. Este estilo remonta ao século XVI, utilizando-se de disciplinas como teatro, circo, ballet, pantomima, entre outros. Seu estilo inicial era mais como comédia, com pequenos grupos teatrais, que viajavam pelas cidades encenando temas comuns, como adultério, ciúmes, ou mesmo comédias romanas ou gregas. No século XIX, surge uma nova visão de Burlesco, nos EUA e no Canadá. Esta versão é mais ligada a música, havendo apresentações nos chamados Music Hall, que variavam entre música, comédia e apresentações especiais, geralmente voltadas a cultura circense [Aqui, o Burlesco surge em oposição ao teatro tradicional, que era muito elitista..]. O Burlesco entrou em declínio após a Segunda Guerra Mundial, com a afirmação da televisão e do cinema, e o surgimento de novos estilos musicais como o Rock'n'roll. O Burlesco teve seu papel de mudança social, principalmente na visão sexual da mulher, que agora podia mostrar seu corpo. Também foi importante ao confrontar a tradição aristocrática vitoriana com a nova cultura operária.

          Elementos históricos apresentados, tenho a dizer que, o que impressiona no Burlesco, é o estilo e glamour de suas dançarinas. Em contraposição as roupas claras e bem comportadas da Era Vitoriana, temos um vestuário ousado, com muitas cores e texturas, rendas, meias e luvas, além da exibição do corpo feminino [e da maquiagem.. uma coisa meio cabaré chique, como o Moulain Rouge, construído em 1889, na França..]. E esse foi o lado dessa cultura explorado por Hiromi Matsuo.



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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Chihayafuru

Autor: Yuki Suetsugu [I - Naoya Takayama, II - Yuko Kakihara e Ayako Katoh]


Anime: Chuhayafuru  - 25 Episódios
            Chihayafuru II - 25 Episódios
Estúdio: Madhouse
Abertura: Youthful - 99RadioService
                 Star - 99RadioService
Encerramento: Soshite Ima - Asami Seto
                         Akane Sora - Asami Seto


"Li num livro, uma vez, que quando você se pega querendo que uma certa pessoa estivesse contigo, ela é como família pra você."




Os Cem Poemas do KarutaChihayafuru é um anime sobre um jogo popular no Japão, o Karuta [que, como otaku, já deve ter percebido que vem de "carta", não, não sei a origem disso..]. Este é um jogo de cartas que une corpo e mente, sendo necessário memorizar cem poemas clássicos de diferentes poetas japoneses [Lembro de ter visto em Isshuukan Friends, que as crianças são incentivadas a memorizar estes poemas durante, o que aqui no Brasil é a primeira etapa do ensino fundamental..]. Para jogar, cada jogador deve pegar 25 das cem cartas, e posicioná-las em três fileiras. Há, então, um período de 15 minutos para memorização das cartas. O jogo precisa de um leitor, que irá ler os cem poemas em ordem aleatória, para que os jogadores peguem as cartas em campo. Quem zerar as cartas de seu campo primeiro ganha [há uma Associação Brasileira de Karuta... e pode-se baixar um Manual de Karuta Competitivo em PDF, é bem simples e explicativo]. Esse jogo trabalha muito a memória e a concentração, além de exigir um grande esforço físico, principalmente para quem participa de campeonatos, e é necessário tanto velocidade quanto boa audição. Ao clicar na imagem ao lado, você poderá verificar os cem poemas [Ogura Hyakunin-Isshu], tanto no original japonês, quanto numa tradução duvidosa [oriento a baixar o arquivo, porque a visualização fica muito pequena neste leitor..].


Explicado o jogo, ou nem tanto, vamos à narrativa. Chihaya é uma garota muito ativa, meio cabeça-oca, que ama o Karuta. O anime começa com ela pregando cartazes para recrutar outros estudantes para seu Clube de Karuta na escola [aí eu pensei: mais um anime em que um clube torna todos felizes e tals..]. Os demais estudantes costumam chamá-la de "beleza em vão", porque ela é desastrada e só se interessa pelo jogo. Então, somos jogados em um flashback [eh odeio Lost..], que dura toda a primeira temporada, mostrando como ela se apaixonou pelo jogo, e sua luta para tornar-se Rainha nele [maior título honorífico para uma jogadora, e Mestre, no caso dos homens.. muito legal é que essa primeira temporada termina onde começou: com a cena dela pregando os cartazes..].



Quando criança, Chihaya sonhava em ver sua irmã se tornar uma modelo famosa, somente depois passou a ter um sonho próprio. Ela usava cabelo curto, parecendo um garoto, e sempre dizia o que lhe vinha a cabeça. Em sua classe havia um garoto transferido com quem ninguém falava, ele possuía um sotaque diferente, o que fazia os demais zombarem dele [a crueldade das crianças..]. Chihaya acaba se tornando amiga dele, pois é um tipo de pessoa sincera, que não suporta injustiças. E, é ele quem lhe apresenta o Karuta, e também a faz perceber o quão impressionante e divertido o jogo pode ser. Ah, sim, esse é o Arata, o avô dele é um Mestre, e ele é um prodígio no jogo.





Há um outro garoto, Taichi, amigo de Chihaya, que não vê com bons olhos esta nova amizade. Ele gosta da garota desde sempre, e ela é tapada demais pra notar. No fim, os três acabam se juntando e formando um time de Karuta. Entretanto, [como nem tudo são flores] o destino se dispõe a separá-los. Taichi vai pra outra escola [esse sofre uma pressão terrível da mãe, para fazer diversas atividades, e vencer em cada uma. Engraçado o medo que Chihaya tem dela..]. Já Arata, tem de voltar a sua cidade natal, pois seu avô está doente. Assim, o time se separa, com a promessa de voltar a se encontrar em torneios. Chihaya se esforça muito, ficando quase obcecada pelo Karuta.

Aparentemente, ela é a única que não abandona o jogo. Taichi tem outras ocupações, além de achar que nunca superaria Arata. Já no colegial, ele acaba na mesma escola que Chihaya, e voltando a jogar [também sendo forçado a ser presidente do clube..]. Daí começa a luta por novos membros, que são literalmente arrastados para o clube por Chihaya.



Os demais membros são Kanade, uma jovem apaixonada por poesia clássica, e que fazia parte do Clube de Arco só para poder vestir um hakama [que é um tipo de kimono..]. Sua família é dona de uma loja que aluga e vende kimonos, e ela somente aceita participar do grupo com a condição de eles vestirem hakamas nas competições. Kanade mostra um novo mundo por trás do Karuta para o grupo, pois ela conhece a história e o significado poético por trás de cada carta [diz também que o Karuta já foi um jogo para nobres, assim, tenta colocar um pouco de postura e requinte em Chihaya]. Ao contrário de Chihaya, ela é pequena e fofa, mas de temperamento forte.



O próximo é Nishida [que é apelidado de Nikuman, algo como Porquinho, trocadilho em japonês..], que é um anterior oponente do grupo de Chihaya quando criança. Ele trocou o Karuta pelo tênis [mais um que não aguentou o talento de Arata..], pois achava que não poderia melhorar no jogo. O esforço de Chihaya, e o fato de que ele ainda ama o jogo, o fazem entrar para o clube. O último integrante [nesta temporada..] é Tsutomu [que é apelidado de Mesatomu, porque ele era um nerd, viciado em estudos, que nunca abandona sua mesa na escola], que nem mesmo conhecia o jogo, sendo recrutado por ser inteligente. Na verdade, Chihaya o leva, com toda sua delicadeza, até a sala do clube. Ele acaba cedendo, se tornando um dos mais fiéis membros, e o estrategista da equipe.






A partir daqui são mostrados os esforços e competições, brigas internas, e coisas afins. Chihaya é extremamente esforçada, e uma boa partida faz seus olhos brilharem. Por problemas pessoais, Arata abandonou o Karuta, porém Chihaya não desiste dele [fato curioso é que o celular dele é rosa..].





C.P.: Esse é daqueles animes utilizados para aumentar a popularidade de um determinado jogo [vide Hikaru no Go, Eyeshield 21 ou Slam Dunk..], o que é uma estratégia muito boa. Até eu me interessei pelo jogo [apesar de achar pouco provável que eu fosse memorizar cem poemas..]. De qualquer forma, o anime cumpre tanto este papel, quanto o de um shoujo muito bom. Há um triângulo amoroso, e a personagem principal não é uma coisa estúpida [como é comum.. mas também não é a criatura mais sensível do mundo...], e há todo o espírito de luta e equipe, geralmente presentes em shounens [e todo esforço e luta para melhorar, e mostrar que o Karuta é uma coisa importante para eles..].



quarta-feira, 9 de julho de 2014

Isshuukan Friends

Autor: Matcha Hazuki [Shotaro Suga]

Anime: 12 Episódios
Estúdio: Brain's Base
Abertura: Niji no Kakera - Natsumi Kon
Encerramento: Kanade - Sora Amamiya



"Lamentar o passado não vai resolver nada."




          Sempre há nas classes escolares uma pessoa mais quieta, como há também os péssimos em matemática, os desligados, ou os esquecidos. Certo, acabei de descrever os quatro personagens principais do anime. Fujimiya Kaori é uma pessoa na dela, sem amigos, quase desagradável, aparentemente. Hase Yuki [sério, tem um(a) Yuki em quase todos os animes.. deve ser como João ou Maria por aqui..] é um garoto muito transparente, e péssimo em matemática, que se interessa pela misteriosa Kaori, e resolve ser amigo dela. O melhor amigo de Hase é Kiryu Shogo, um garoto meio desligado e sarcástico, que prefere fugir de coisas problemáticas. Por fim, temos Yamagishi Saki [Saki-chan, que é a representação da fofura..], esta é uma garota extremamente esquecida, e também muito adorável, que também decide ser amiga de Kaori.







          Entretanto, quem disse que Kaori quer amigos?? Em verdade ela os deseja profundamente, mas ela tem um problema, e acha que seria impossível ter amigos. Alguns anos antes, Kaori sofreu um acidente, e como sequela sua memória foi afetada, assim, ela tem a memória resetada toda semana. Acontece também que não é toda memória que é apagada semanalmente, somente a memória relacionada a amigos é deletada. Por isso ela se afasta de todos, para poder lembrar-se deles. Hase insiste na amizade, e ela cede, passando a anotar os eventos da semana em um diário, para poder ler depois e saber o que aconteceu. E claro, há ocasiões em que ela não lê o diário por alguma razão, então encara os amigos como se fossem completos desconhecidos, além de as pessoas dificilmente acreditarem em sua história. A partir de então, cada semana é uma nova batalha, para manter os amigos, e tentar manter as memórias, talvez vencendo o trauma.



C.P.: Imagino que ao ler a descrição do anime todos se lembrem de Como Se Fosse a Primeira Vez, que é um filme famoso que trata do mesmo tema, apesar de neste caso a memória ser resetada diariamente, ou até mesmo do livro Deslembrança [huhu autopromoção..]. Na verdade, quando vi o primeiro episódio pensei que já era um tema batido, acontece que não importa o tema de uma história, e sim como ela é contada. Além disso, o designer dos personagens é maravilhoso, e isso me atraí bastante [o que não quer dizer que seja essencial, levando-se em consideração animes como GTO..]. Outro ponto é o fato de não haver muita história a ser contada, isso ocorre em animes slice-of-life, como é uma coisa cotidiana acaba por ser repetitiva, e sem grandes eventos [geralmente festivais, Ano Novo, Natal, Dia dos Namorados..].




quinta-feira, 3 de julho de 2014

Märchenmond: A Terra das Florestas Sombrias

Autor: Wolfgang e Heike Hohlbein


Gênero: Ficção/Fantasia
Editora: Prestígio Editorial
Nº de Páginas: 358



"Quem se expõe voluntariamente ao ridículo desfruta certa liberdade, a liberdade dos palhaços, e assim se torna forte!"



          Aos capazes de tornar histórias absolutamente clichês em algo especial, meus votos de eterna felicidade. Pois é exatamente isto que ocorre em Märchenmond: um garoto normal [em verdade meio nerd, com gosto por leitura e nem tanto por matemática..], é levado a um mundo mágico, o qual somente ele pode salvar. Kim, um garoto de onze anos [segundo me lembro, o que não é necessariamente confiável..], gosta de livros de ficção científica, com naves e robôs, e batalhas intergaláticas, e vive com seus pais e sua irmã, de quatro anos de idade, Rebekka. Sua família está enfrentando um sério problema: Rebekka, após uma cirurgia para retirada do apêndice, não acordou. O pai de Kim voltou a fumar, e sua mãe chora desesperadamente. Em uma visita ao hospital, que não trouxe novidades para o quadro clínico da garota, a infortunada família vai para um Café, e Kim se vê observado pelo mesmo velho que havia visto no hospital. Logo, porém, ele esquece o assunto. Até que ao ir se deitar para dormir, se depara com o mesmo velho em seu quarto. Esse velho é Temístocles, um grande mago de Märchenmond [que diz que um dos nomes pelo qual é conhecido é Gandalf, ou Merlin.. bem pretensioso..], que é um mundo paralelo, onde a magia impera.


"O que um homem aparenta ser a primeira vista - impressão favorável ou desfavorável, tanto faz - pode, muitas vezes, ser enganoso."


          Temístocles explica sobre Märchenmond para Kim, e também conta que Rebekka é uma amiga querida, que foi aprisionada pelo terrível Boraas [o mago do mal que quer dominar o mundo, uahahhaha..], e por esta razão a garota não acorda neste mundo. Kim deve então ir a Märchenmond, para resgatar sua irmã, e para isso deve encontrar seu próprio caminho. O caminho do jovem é através dos ares, numa nave espacial, Viper, ele cruza os céus até chegar ao novo mundo, porém algo dá errado, e ele acaba caindo do lado negro de Märchenmond, a Cordilheira das Sombras, que é onde se encontra o castelo de Morgon, lar de Boraas [este é um daqueles livros com mapas das terras e tals..]. Assim, logo ao chegar, Kim vê-se prisioneiro das forças do mal, no castelo onde sua irmã é mantida sob um feitiço, e de onde ninguém nunca conseguiu escapar. Então, é claro, Kim dá um jeito de fugir, encontrando alguns moradores do local, que o ajudam. estes são o Rei dos Charcos e seu filho, que são seres profundamente ligados as águas [com guelras e tudo.. meio anfíbios..]. 

          Com a ajuda do Rei dos Charcos, Kim prossegue em sua jornada, em busca de Temístocles [que em aparência é igual a Boraas, que os chama de irmãos..]. Ao longo da viagem ele se depara com grandes perigos, e descobre os preparativos para a guerra do enorme exército de Boraas. O jovem encontra verdadeiros amigos em suas andanças, como a família Tak, que é composta por texugos falantes [ou nem tanto, são pouco sociáveis..], encontra também o gigante Gorg, o urso Kelhim e o dragão dourado Rangarig [amor eterno aos dragões, sempre rabugentos e orgulhosos..]. Agora Kim tem de encontrar um meio de acabar com uma guerra em completo desnível, pois os habitantes de Märchenmond não são do tipo guerreiro, uma vez que são um povo pacífico, o que quer dizer que não têm como se defender, e além disso ainda tem que resgatar sua irmã, que é praticamente esquecida em meio ao turbilhão de acontecimentos fascinantes, e outros tantos desagradáveis.


"Mas, apesar de todas as guerras e de todo o terror, sua riqueza crescia e, assim, construíam mais máquinas e mais armas. Todos sabiam que assim não podia continuar, mas ninguém moveu um dedo para impedir esse desenvolvimento mortal. Até que chegou a derradeira guerra, a mais cruel de todas."


          O trecho acima fala de um povo que viveu em Märchenmond, mas há muito tempo se extinguiu, um povo que causou a própria destruição. Tão próximo da nossa realidade que até assusta.




Autores: Como todo autor de fantasia, Wolfgang Hohlbein é comparado a Tolkien, porém este possui uma obra maior, com mais de 160 livros publicados, entre fantasia, suspense e terror. Trabalha, às vezes, junto a sua esposa e também escritora Heike Hohlbein. Seu trabalho é reconhecido em toda Europa, tendo sido eleito o autor do ano em 2004, na Alemanha.




Link para o livro:



C.P.: A batalha entre o Bem e o Mal nunca foi tão descaradamente mostrada. De um lado um castelo de vidro, com os guerreiros de branco, montados em unicórnios, e no extremo oposto os cavaleiros negros, meio gigantes e bestiais, que habitam Morgon, um castelo que parece repelir a luz. Tudo se resume ao bem e ao mal, e a necessidade de equilíbrio para a existência de ambos. Minha crítica aos magos poderosos permanece: eles não parecem fazer grande uso de sua magia [Temístocles, além de tudo, ainda é pessimista..]. O incrível número de coincidências é explicado, de alguma forma, as mortes em Märchenmond são encaradas como parte da vida. Profecias, o Fim do Mundo, o nada, ficção científica, magia, amizade, a descoberta da natureza humana, ..., me parece quando pensamos em escrever algo e fica meio que uma mistura de tudo que já lemos um dia. De todo modo, é tudo bem amarrado [com exceção do tempo, mexer com o tempo sempre dá m...., e também as condições físicas de uma criança... enfim, magia explica tudo!!], e como todo livro que me aparece, este faz parte de uma trilogia, sendo seguido por O Filho das Terras Sombrias e Os Herdeiros da Floresta [e ao que parece há mais duas continuações, não lançadas no Brasil, que foram escritas anos depois: Die Zauberin von Märchermond e Silberhorn]. Trilogias com mais de três livros em todos os lugares..