tag:blogger.com,1999:blog-71391811099034342712024-03-13T04:15:45.088-03:00Mundo AvulsoUnknownnoreply@blogger.comBlogger123125tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-66519990451315775982020-06-15T20:15:00.003-03:002020-06-15T20:20:56.756-03:00A Civilização Romana<div style="text-align: justify;"> <font face="inherit"> A civilização romana teve sua formação histórica com a migração Indo-Europeia de povos etruscos, latinos e gregos. A 1ª Fase de seu período teve a dominação da <u><b>Monarquia Etrusca</b></u> (753-509 AP) [é AP mesmo, uma nova unidade de medida de tempo que quer dizer <b>antes do presente</b>, uma conta bem complicada, pesquisem se se interessarem]. Esta era formada a partir do crescimento dos genos (um tipo de organização social, como os clãs), e da criação do senso de propriedade privada da terra. A sociedade era dividade de acordo com a pirâmide abaixo, onde quanto mais renda a pessoa tinha, mais direitos também. </font></div><div style="text-align: justify;"><font face="inherit"><br /></font></div><div><span><font face="inherit"><br /></font></span></div><div><font face="inherit"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV_v-zkDLfKq_xorJ04QgRWAKkMYD7p8oly2z2sRcyq1OU3-SsOPyX86vlN1YBGGGGlAlFqhh3Qlc0otbnoWpOg4ty1QhYS8UiIALA7Ae2UhFVTg37IX0091T9xyOvnsbTNRrg6bAkcG7u/s607/SOCIEDADE+REPUBLICANA+ROMANA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="607" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV_v-zkDLfKq_xorJ04QgRWAKkMYD7p8oly2z2sRcyq1OU3-SsOPyX86vlN1YBGGGGlAlFqhh3Qlc0otbnoWpOg4ty1QhYS8UiIALA7Ae2UhFVTg37IX0091T9xyOvnsbTNRrg6bAkcG7u/w400-h281/SOCIEDADE+REPUBLICANA+ROMANA.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div> A 2º fase foi a <u><b>República</b></u><b><u> (509-27 AP)</u></b>, onde foram implementados os sistemas administrativos e patrimoniais do Estado. Estado aqui significando um bem público, o que levou a ruptura com a estrutura monárquica [onde o estado era o rei]. A república nesta época não é a mesma que a atual, como a de Atenas também não foi. Essa república tinha participação censitária: somente a parte rica tinha direitos políticos. Essa nova forma de sociedade tinha também uma nova estrutura, não tão diferente assim da anterior: patrícios > equestres > clientes > plebeus > escravos.</font></div><div><span><font face="inherit"><br /><span> Nesse período foram constantes as lutas sociais: a plebe queria acesso as terras para ter poder político, que era determinado por essa riqueza. Outra pauta deles era o fim da escravidão por dívidas (imagina você dever e não conseguir pagar e se tornar escravo de outra pessoa por causa disso). Esse desejo por terra é um dos fatores que explica o expansionismo romano: os patrícios, ricos, queriam mais escravos para trabalharem para eles; os plebeus queriam terras; e os equestres (novos-ricos e comerciantes) queriam expandir seu comércio. </span></font></span></div><div><span><font face="inherit"><br /></font></span></div><div><span><font face="inherit"><span> O resultado disso são as Guerras Púnicas entre Roma e Cartago. Roma sai vitoriosa, conseguindo expandir seu território e formar latifúndios [propriedade rural voltada a produção]. Com as guerras, os generais, que já eram patrícios, ganham poder, se tornando os donos dos latifúndios, além de membros do senado (militarização política). Uma outra consequência das guerras é a expansão da mão de obra escrava, tanto no campo quanto na cidade. Isso ocasiona um êxodo rural da plebe, que perdem seus empregos para os escravos. As novas terras conquistadas viram colônias de Roma, e são usadas para abastecer a capital e controlar a inflação de sua população crescente.</span><br /><span><br /></span></font></span></div><div><span><span><span><font face="inherit"> As revoltas populares são tantas que levam à crise da República. Mesmo após as guerras a plebe não recebe as terras prometidas, que ficam com os generais. Há uma tentativa de reforma agrária que é abafada pelos patrícios e generais, gerando mais revoltas e instabilidade política entre o partido aristocrático e o popular. O senado, então, convoca a ditadura (que era prevista na constituição, pelo período de 1 ano, quando então poderia ser reavaliada. É óbvio que, uma vez no poder, tirar um ditador não seria fácil).</font></span></span></span></div><div><span><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></span></div><div><span><span><font face="inherit">➥ <b><u>A Ditadura Militar (110-79 )</u></b><br /></font></span></span></div><div><span><span><b><font face="inherit"><br /></font></b></span></span></div><div><span><span><font face="inherit"><b> </b>O primeiro a assumir é o General Mário. Este profissionalizou o exército, gerando oportunidade de trabalho para os plebeus, com instituição do salário, que era pago pelo general (o que criou laços entre o soldados e os generais, o que aumentava seu poder e militarizava ainda mais a política).</font></span></span></div><div><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></div><div><span><span><font face="inherit"><span> O segundo é o General Sila, que obteve êxito em acabar com a ditadura e restaurar a República.</span> </font></span></span></div><div><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></div><div><font face="inherit"><span> Enquanto isso, revoltas famosas acontecem, como a de Espártaco [Apesar de bem glamorizado, super vale a pena assistir Gladiador, filme que se baseia nessa revolta] e a de Sertório. </span><br /></font></div><div><span><font face="inherit"><span> </span><br /></font></span></div><div><font face="inherit"> As revoltas são controladas por generais, o que aumenta seu prestígio. E são três generais que tomam o poder dando início ao <b><u>Primeiro Triunvirato</u> (60-49)</b>: Pompeu, Crasso e Júlio Cesar. Crasso morre e Cesar entra em guerra civil contra Pompeu. Cesar sai vitorioso e inicia seu <b><u>principado (49-44)</u></b>. Ele ficou famoso por sua manipulação da plebe através do Pão e Circo. Apesar de toda a magnitude de sua memória na atualidade, ele não chegou a ser imperador. Júlio Cesar foi assassinado por um golpe patrício nos idos de março (15 de março). </font></div><div><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></div><div><span><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></span></div><div><span><span><font face="inherit"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI6qKpXG7monK-OH-LUyoYvt012p2C26bd5DgbClfO0tDt0BTZBagJiPop-fBd7VgG1QPDRpq-rMjl-sszJT7qdlQY9KLEFfV09_HDtPMF-v_ga8rQWh_TKBhLVBsQ7xgpsSr5yEjyhOyF/s960/julio-cesar-quem-foi-momentos-da-sua-vida-e-seu-governo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI6qKpXG7monK-OH-LUyoYvt012p2C26bd5DgbClfO0tDt0BTZBagJiPop-fBd7VgG1QPDRpq-rMjl-sszJT7qdlQY9KLEFfV09_HDtPMF-v_ga8rQWh_TKBhLVBsQ7xgpsSr5yEjyhOyF/s320/julio-cesar-quem-foi-momentos-da-sua-vida-e-seu-governo.jpg" width="320" /></a></div><span><br /></span></font></span></span></div><div><span><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></span></div><div><font face="inherit"> O <b><u>Segundo Triunvirato (44-31)</u></b> é formado por Marco Antônio, que era aliado de Cesar; Otávio, sobrinho e afilhado de Cesar [usar a imagem de um líder anterior carismático não é um conceito novo..]; e Lépido. Em 33 Lépido é afastado, ficando a disputa pelo pode nas mãos dos outros dois. Otávio vence e seu <b><u>principado </u></b>se ocorre entre <u><b>31 e 27 a.C</b></u>.. </font></div><div><span><span><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></span></span></div><div><span><span><font face="inherit"> <u><b>Otávio</b></u> tem um governo de articulação entre patrícios, plebe e sacerdotes. Ele é coroado o <u><b>primeiro imperador</b></u> e institui o poder imperial como advindo de Deus [imperador + augusto]. Dentre suas realização está a reforma urbana de Roma e a expansão do poder da religião. O império consegue por fim às guerras civis, e esse período fica conhecido como <b>Pax Romana</b>. <br /></font></span></span></div><div><span><span><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></span></span></div><div><span><span><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></span></span></div><div><span><span><span><font face="inherit"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhliavs_Kb_lJQBZwrl8DnrDLlLC6VYpOWvbR1NQI6umhg07KeeBltytarZRX6Pra-6ZRphXq71kxju5Wwll0y0gGHJrUABciALknuvyiGGRq5JBny3XVhZZJixKAG0EgJPfM9VBqx_cK_A/s329/images+%25282%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="153" data-original-width="329" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhliavs_Kb_lJQBZwrl8DnrDLlLC6VYpOWvbR1NQI6umhg07KeeBltytarZRX6Pra-6ZRphXq71kxju5Wwll0y0gGHJrUABciALknuvyiGGRq5JBny3XVhZZJixKAG0EgJPfM9VBqx_cK_A/w400-h186/images+%25282%2529.jpg" width="400" /></a></div><span><br /></span></font></span></span></span></div><div><span><span><span><font face="inherit"><br /></font></span></span></span></div><div><font face="inherit" size="4">➥<b> <u>Império (Séc. I - V d.C)</u></b></font></div><div><font face="inherit" size="4"><b><br /></b></font></div><div><font face="inherit" size="4"><b> </b> No império a sociedade romana era patriarcal, com acentuada hierarquia militar e consequente expansão da cultura militarista. Esta fase se divide em Alto e Baixo Império.<br /></font></div><div><font face="inherit" size="4"><br /></font></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0l3kLLJ7Bno19FASrMYzbObdZEKlUFfmkUHmRpXNK344SrGxW4ZJoiuNBQljyZCj0WvH4qByka7zQblecN3diTSjHp7pY47_6PkR3xSexWl-kH34maF11sJKjzrMZaDhcAwIMZTAXjQ1_/s400/e57e8bc6d222f7c5f77c55293701311e+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><font face="inherit"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="287" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0l3kLLJ7Bno19FASrMYzbObdZEKlUFfmkUHmRpXNK344SrGxW4ZJoiuNBQljyZCj0WvH4qByka7zQblecN3diTSjHp7pY47_6PkR3xSexWl-kH34maF11sJKjzrMZaDhcAwIMZTAXjQ1_/w288-h400/e57e8bc6d222f7c5f77c55293701311e+%25281%2529.jpg" width="288" /></font></a></div><font face="inherit" size="4"><br /></font></div><div><ul style="text-align: left;"><li><font face="inherit" size="4"><b><u>Alto Império (I - III d.C.)</u></b></font></li></ul><div><font face="inherit"><br /></font></div></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"><span> </span>Aqui a expansão romana atinge seu limite. A mão de obra é escrava, e a economia depende das colônias, através da cobrança de impostos. Esse é o período da Pax Romana, portanto, o Pão e Circo é largamente utilizado para controlar e distrair a população, evitando revoltas. O ápice do Pão e Circo ficou conhecido como evergetismo, e era praticado pela elite com construção de obras públicas, que geravam empregos temporários, e financiamento de espetáculos. Outro objetivo era mostrar a superioridade romana sobre outros povos considerados bárbaros, usando escravos de guerra nos espetáculos. </font></div></blockquote></blockquote><div><font face="inherit"><br /></font></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"><span> </span>O cristianismo se opunha a esse caráter divino do poder real, e ameaçava subverter a ordem imperial. Até porque os valores romanos iam de encontro com os do cristianismo: enquanto os romanos pregavam o militarismo e o materialismo, o cristianismo acreditava em valores como o pacifismo e o espiritualismo. Além de valorizar a vida plebeia, que seria salva pelo sofrimento. Isso faz com que o cristianismo se espalhe entre os mais pobres. Roma acreditava que a vida após a morte seria um reflexo do que acontecesse em vida. Logo, se você era rico e bem sucedido, permaneceria assim no além. </font></div></blockquote></blockquote><div><font face="inherit"><br /></font></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"><span><span> </span>Por causa dessa disputa de poderes houve a perseguição de cristãos, que eram sacrificados em espetáculos do Pão e Circo.</span> </font></div></blockquote></blockquote><div> </div><div></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"> </font></div></blockquote></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt-BI_1K6c2yYCSrnl7dGGEHaQf34d8z3WnAvv-22TowoRbj91l-iAEuK-oRZvAS4J3hc6DSwkm2-SbB3TWVI4iupoHb-rwZHxRFgC6nYDe58JZ4MrqHPCkmSP4t9Db07AvNdH_uVerfU7/s640/Santos+M%25C3%25A1rtires+de+Roma+%2528figura%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><font face="inherit"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt-BI_1K6c2yYCSrnl7dGGEHaQf34d8z3WnAvv-22TowoRbj91l-iAEuK-oRZvAS4J3hc6DSwkm2-SbB3TWVI4iupoHb-rwZHxRFgC6nYDe58JZ4MrqHPCkmSP4t9Db07AvNdH_uVerfU7/w400-h300/Santos+M%25C3%25A1rtires+de+Roma+%2528figura%2529.jpg" width="400" /></font></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><font face="inherit"><br /></font></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div></div><div></div><div><ul style="text-align: left;"><li><font face="inherit" size="4"><b><u>Baixo Império (III - V d.C.)</u></b></font></li></ul><div><font face="inherit" size="4"><br /></font></div></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"><font size="4"><span> </span><font face="inherit">Começa a queda do Império Romano. A crise se dá por causa anarquia militar: entre o imperador e os generais. Estes últimos tinham o poder de fato: os exércitos. Esses exércitos se fragmentaram, cada um indo proteger seu general. Isso deixava as fronteiras desprotegidas a ataques externos. </font></font></font></div></blockquote></blockquote><div> </div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"><font size="4"><font face="inherit"><span> </span>A Pax Romana pôs fim ao expansionismo, causando desabastecimento e inflação de Roma, que dependia de cada vez mais das novas colônias para manter sua economia estável. </font></font><font face="inherit"><span style="font-size: large;">Houve fome e tabelamento de preços, com o objetivo de manter os produtos a preços acessíveis para a sobrevivência da população. Essa estratégia não funcionou.</span><span style="font-size: large;"> O fim do expansionismo também fez escassear a mão de obra escrava, que foi substituída pelo serviço do povo livre (plebe). Para trabalhar na terra do patrono e ter como sobreviver à crise, a plebe tinha que pagar tributos. Os tributos eram tantos que eles se viam presos às terras. E assim surge o colonato, origem da servidão feudal.</span></font></font></div></blockquote></blockquote><div><span style="font-size: large;"><font face="inherit"><br /></font></span></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><span style="font-size: large;"><font face="inherit"> O cristianismo, por outro lado, se expandiu. Tanto que o imperador Constantino deu liberdade de culto dessa religião à população, através do Édito de Milão (313 d.C.). Em 380 d.C., O imperador Teodósio através de Édito Tessalônico, instituiu a criação da Igreja Católica Apostólica Romana. Essa se tornou a religião oficial de Roma, e o imperador passou a acumular o título de papa (cesaropapismo = chefe político + chefe religioso). </font></span></div></blockquote></blockquote><div><font face="inherit"> </font></div><div><font face="inherit"><br /></font></div><div><font face="inherit"><br /></font></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaNc-x1eg9M3_YSJxfoyW0pivHzgz2jwnBF6nHvwIAXtvprsV8deXEwaAyb0XgWt1i88m8nPUSyOJakpzv6m6n1OvCytU7_52Cg5GdNTJkN1BipvI6fN4FChbcHQ6yeVwnlCZTbve0iVU3/s400/Teod%25C3%25B3sioAmbr%25C3%25B3sio.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><font face="inherit"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="300" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaNc-x1eg9M3_YSJxfoyW0pivHzgz2jwnBF6nHvwIAXtvprsV8deXEwaAyb0XgWt1i88m8nPUSyOJakpzv6m6n1OvCytU7_52Cg5GdNTJkN1BipvI6fN4FChbcHQ6yeVwnlCZTbve0iVU3/w300-h400/Teod%25C3%25B3sioAmbr%25C3%25B3sio.jpg" width="300" /></font></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><font face="inherit">Teodósio e Santo Ambrósio <br /><br /></font></span></td></tr></tbody></table><font face="inherit"><br /></font></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"><span> </span><font face="inherit">Com as fronteiras enfraquecidas, começaram fluxos migratórios de outros povos para Roma. Vendo a facilidade de entrar no império outros povos, chamados "bárbaros", começaram a invadir o império [principalmente os povos germânicos]. Como reação, o império fez uma tentativa fracassada de integrar esses povos.</font></font></div></blockquote></blockquote><div><font face="inherit"><br /></font></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"><font face="inherit"><span> </span>Os ataques às cidades ocasionou o êxodo urbano. Os povos germânicos tinham uma política fragmentada, e seu militarismo se baseava na relação de <i>Comitatus </i>[fidelidade militar entre líder e comandado.]. É nessa relação que se baseia a de suserania e vassalagem: o senhor cede terras aos seus vassalos em troca de apoio e fidelidade militar [lembrando que tanto o senhor feudal quanto os vassalos são parte da nobreza].</font></div></blockquote></blockquote><div><font face="inherit"><br /></font></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><font face="inherit"><span> </span>Para evitar que a crise chegue à parte oriental do império, Teodósio o divide: o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, sucumbe às invasões; enquanto o Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, por não estar em crise, resiste às invasões [se tornando depois o Império Bizantino].</font></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><font face="inherit"><br /></font></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div><font face="inherit"><span> </span>Em 476 d.C., o Império Romano do Ocidente oficialmente sucumbe às invasões e tem início o feudalismo europeu.</font></div></blockquote></blockquote><div><font face="inherit"><br /></font></div><div><font face="inherit"><br /></font></div><div><font face="inherit"><b>C.P.: </b>O livro<b> <a href="https://amzn.to/2UNGkCD" rel="nofollow" target="_blank">História da Vida Privada: do Império Romano ao Ano Mil</a></b>,<b> </b>traz detalhes sobre a vida cotidiana durante esse período.</font></div><div><br /></div>Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-80434310336592145092020-06-11T22:26:00.017-03:002020-06-11T22:47:12.613-03:00História Pré-Literária<div style="text-align: justify;">⇨ <font color="#9c27b0"><b>Definição Clássica:</b> </font>Teria havido uma <u>evolução linear,</u> onde todos os povos em sendo humanos, teriam o mesmo destino. Isso foi bastante utilizado pelo ocidente para dizer que estavam no ápice da evolução e precisavam ajudar os demais povos a alcançar essa evolução (uma desculpa usada durante o período colonial para dominar povos "primitivos"). A imagem abaixo é uma péssima interpretação do que Darwin queria dizer com sua teoria. A História Pré-Literária, ou seja, antes dos seres humanos criarem uma forma de escrita, tem sua data de fim em 4000 a.C.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTc8ZWZ-A7qjIWjp7CZpr6gXu9qcaSYdKXdqdnsV5Qz6Iu1Z_1hiu4lFs7P63_q5XcbeeBb1ebPATICHVMfsT-bEvmgSRl95H25FEeJq7iOdpILfUgtKm7jP49xNjhlFloXljOCOIbs6kx/s800/evolucao_widelg.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTc8ZWZ-A7qjIWjp7CZpr6gXu9qcaSYdKXdqdnsV5Qz6Iu1Z_1hiu4lFs7P63_q5XcbeeBb1ebPATICHVMfsT-bEvmgSRl95H25FEeJq7iOdpILfUgtKm7jP49xNjhlFloXljOCOIbs6kx/w400-h225/evolucao_widelg.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />⇨ <font color="#7b1fa2" style="font-weight: bold;">Definição Contemporânea: </font>A evolução teria sido biológica. Que é a teoria de Darwin de que ao longo de milhares de anos os seres foram evoluindo até chegar ao que somos hoje. E não, não descendemos dos macacos. No máximo temos um antepassado bem longínquo em comum. A definição contemporânea também abarca a <u>evolução cultural</u> antropogênica: através da <u>evolução biológica</u> nossos cérebros evoluíram, e então, fomos capazes de passar informações às novas gerações, não somente através do DNA.</div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia0AicYJ75PUsF7AOsXWpolbhgVekA-rbalukSp-57i3rXgw7gHf9gL7gBS2FXl44mDOAC_619M_hfedMC9zR_WEBIFOGMnaPMpMYYFub6Wyb1bBWeJgYVz95K025cd2AlvoHXyMg4-7qr/s800/evohumana.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia0AicYJ75PUsF7AOsXWpolbhgVekA-rbalukSp-57i3rXgw7gHf9gL7gBS2FXl44mDOAC_619M_hfedMC9zR_WEBIFOGMnaPMpMYYFub6Wyb1bBWeJgYVz95K025cd2AlvoHXyMg4-7qr/w400-h300/evohumana.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Há duas teorias para a presença humana ao redor do globo. A <u>aloctonia</u>, teoria que diz que os humanos se originaram na África Central/Ásia Central, por seu clima favorável. E, a partir daí, teriam migrado para outras regiões. A outra teoria é a <u>autóctone</u>, que diz que os homens teriam surgido também em outras localidades, ou invés de terem migrado.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Uma coisa importante em ciência é entender que a maior parte do tempo há coexistência de teorias que se contradizem. Fazer ciência é exatamente buscar provar que sua teoria está correta através de testes comprováveis.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">⇨ <font color="#7b1fa2"><u><b>Períodos da História Pré-Literária</b></u></font></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><font color="#7b1fa2"><u><br /></u></font></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><ol><ol><ol><li><b><u>Idade da Pedra:</u></b> pela quantidade de anos é 95% da história da humanidade. A divisão a seguir é feita com base na técnica de produção de artefatos (ferramentas) pelos humanos.</li></ol></ol></ol><ol><ol><ul><ul><ul><li><b>Paleolítico (Pedra Lascada)</b></li><li><b>Neolítico (Pedra Polida)</b></li></ul></ul></ul></ol></ol></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><font color="#7b1fa2"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWdL1S5UVnpf9MIOlZXrMeT-FGRdNu15E_qgDOarLpYY7h393QVM_h92rZxVAKp7NdDlmnl_jzB2VGZJBVS2qGkGqaZtk5HquJn77PSx2e3OdgX2wSdi_pIUP3eEXuUJqBcttQjhSZzl56/s3543/110516_odestaxe_1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2362" data-original-width="3543" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWdL1S5UVnpf9MIOlZXrMeT-FGRdNu15E_qgDOarLpYY7h393QVM_h92rZxVAKp7NdDlmnl_jzB2VGZJBVS2qGkGqaZtk5HquJn77PSx2e3OdgX2wSdi_pIUP3eEXuUJqBcttQjhSZzl56/w400-h266/110516_odestaxe_1.jpg" width="400" /></a></div><u><br /></u></font></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><font color="#7b1fa2"><u><br /></u></font></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">⇨<b> Paleolítico Inferior (2.500.000 - 50.000 a.C.)</b></div></div></blockquote><div><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Aqui temos o surgimento do <i>Homo Sapiens. </i>A economia era coletora: havia caça, pesca, e colheita do que havia na natureza. Os seres humanos viviam em clãs, com divisão do trabalho sexual (biológica: os mais fortes caçavam, os demais faziam as outras tarefas). Ainda não dominavam o fogo e migravam bastante em busca de alimento.</div></blockquote></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"> </div><span style="text-align: justify;">⇨</span><b style="text-align: justify;"> </b><b style="text-align: justify;">Paleolítico Superior (50.000 - 18.000 a.C.)</b></blockquote><div><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">O Homem finalmente desenvolve o telencéfalo (ganho de inteligência), tendo como exemplo arqueológico o Homem de Cro-Magnon. Com o desenvolvimento do cérebro, o homem começa a fazer ritos funerais e produzir novos utensílios, roupas (de peles animais), e objetos de adorno (temos o surgimento do senso estético e pensamento abstrato). </div></blockquote></blockquote><div style="text-align: justify;"> </div><div><br /></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><span style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/cro-magnon-tumores.phtml" target="_blank"><img border="0" data-original-height="401" data-original-width="768" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmj5c-Adqc62cvPEARx_zyjjzgl21MfmCegDQLXv7LltdQwNBcPKeqswvYb4rHPH_NnDgzRN_lqklecWbdD8Xj9c9XqqKYdmfCWDh_GAOkxIL-B0XuRgAkeUZ5FeRoNQp9IoGdIZkHYbgc/w400-h209/cro-magnon-1095017.png" width="400" /></a></span></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/cro-magnon-tumores.phtml" target="_blank">Reconstituição do Homem de Cro-Magnon<br /></a></td></tr></tbody></table> </div><div><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Com esse cérebro mais potente o homem consegue dominar o fogo, até porque precisa melhorar sua alimentação, e com a cocção de alimentos pode manter a energia que ele consome. O domínio do fogo faz com que deixe de ser tão nômade, se alocando por mais tempo nos lugares e deixando registros, como as pinturas rupestres. </div></blockquote></blockquote><div style="text-align: justify;"> </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxD3nesyUsTKA0yV1JrN8-VN7tIyRPsahLJ25tLXz9whC3H38vUW9HhQr55YTz-AfeH39WfvmSSCdAkULoa1LMuSakfU6eS-1C4edI7MDgo8Adk0oGu03Hkqu22pX5LFqM9n1Zzmabt0aj/s1000/pinturas-rupestres.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="1000" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxD3nesyUsTKA0yV1JrN8-VN7tIyRPsahLJ25tLXz9whC3H38vUW9HhQr55YTz-AfeH39WfvmSSCdAkULoa1LMuSakfU6eS-1C4edI7MDgo8Adk0oGu03Hkqu22pX5LFqM9n1Zzmabt0aj/w400-h224/pinturas-rupestres.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"> </div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">As pinturas rupestres são consideradas uma forma de linguagem rudimentar e também uma forma de magia simpática: me desenho caçando um mamute e consigo fazê-lo na vida real (e aqui temos o primeiro exemplar de autoajuda, ou coaching das cavernas). </div></blockquote></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div> </div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"> </div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: 700;"><span style="font-weight: 400;">⇨</span><b> </b><b>Neolítico (18.000 - 4.000 a.C.)</b></span></div></div></blockquote><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Em aproximadamente 10.000 a.C. aconteceu a Revolução Neolítica (agrícola). O homem desenvolveu a agricultura e passou a produzir excedentes (sabemos disso pelo aparecimento de cerâmicas que era usadas para armazenamento). Houve também a domesticação de animais e uma divisão social do trabalho. </div></blockquote></blockquote><div> </div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj36WHkgHx_UphVJNBXE_YcyRLyAXR2nK8Ct066v2XNQWuJowlhMTht4Xvv2VivsjPXbakFORwGz87emzINImpMaWQJdSdiSPpejvT9LYLV1Xtk5Rl_oZFt4uyxZRVQF5mHQZ1GHZLd7yOc/s253/images+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="199" data-original-width="253" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj36WHkgHx_UphVJNBXE_YcyRLyAXR2nK8Ct066v2XNQWuJowlhMTht4Xvv2VivsjPXbakFORwGz87emzINImpMaWQJdSdiSPpejvT9LYLV1Xtk5Rl_oZFt4uyxZRVQF5mHQZ1GHZLd7yOc/w400-h315/images+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"> </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span>Em 8.000 a.C., aconteceu a Revolução Urbana, com a formação das primeiras cidades e o desenvolvimento do tear e da olaria.</span></div></blockquote></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">E em 6.000 AP, temos a Idade dos Metais, com o surgimento da metalurgia: extração de metais do subsolo e sua transformação em produtos.</div></blockquote></blockquote><div><br /></div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhctHgfB3YbctilXA-lB6j3uS7qrb_fjKqv1lIRMcVw_Av7O7ZRSSKj1bey7Ac4FGKdRsTGdamv4LGV_AVYVuboftU61hOJVXcTYM8V9A0kWn_aNxYa4tjLepzDnYCXKdz24hOW-egp2w6A/s276/download+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="276" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhctHgfB3YbctilXA-lB6j3uS7qrb_fjKqv1lIRMcVw_Av7O7ZRSSKj1bey7Ac4FGKdRsTGdamv4LGV_AVYVuboftU61hOJVXcTYM8V9A0kWn_aNxYa4tjLepzDnYCXKdz24hOW-egp2w6A/w400-h265/download+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></div> </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">A História Pré-Literária chega ao fim em 4.000 a.C., com o aparecimento da escrita, utilizada para a dominação burocrática: organização de grandes contingentes humanos, uma vez que a lei falada já não dava mais conta do recado. </div></blockquote></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Surge aqui o <b>Estado</b>: primeiras civilizações, com uma organização política, um território definido, identidade cultural (língua, religião), legitimidade de poder, identidade cultural e o monopólio do uso da força. </div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;"> </div></blockquote></blockquote><div></div><div></div><div></div>Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-26765481638092349952019-03-10T00:56:00.001-03:002019-03-10T00:56:23.137-03:00Daily Writing Prompt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhDbeKSFTK5w7F2JqtcF6Woabve84gKQlzS6tXQgATpbN_KGuJwHJnkL7zBQaHUFp7dQv_r8ZzHJFB5wIPptlx_hOkmDP5R8mdsda5kl5ovpSJZ8U3rKl-VfCfiWChrgVh93H3TBG51A_5/s1600/unnamed+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="700" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhDbeKSFTK5w7F2JqtcF6Woabve84gKQlzS6tXQgATpbN_KGuJwHJnkL7zBQaHUFp7dQv_r8ZzHJFB5wIPptlx_hOkmDP5R8mdsda5kl5ovpSJZ8U3rKl-VfCfiWChrgVh93H3TBG51A_5/s320/unnamed+%25283%2529.jpg" width="320" /></a></div>
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Ela foi para cama cedo porque tinha um mistério para resolver. E, claro, seus pais não a deixavam ficar acordada depois das 9h. O que era uma total injustiça. Mas hoje era sobre resolver o mistério do sumiço de seus dentes. Sempre que um caía, a mãe falava para colocar debaixo do travesseiro que uma fada do dente viria e levaria o dente, mas deixaria uns trocados para ela. Isso era suborno. Ela havia aprendido a palavra nova ao ouvir uma conversa dos pais, que ela não deveria estar ouvindo. Por isso, ela procurou a palavra na internet. Aparentemente só pessoas mal intencionadas fazem isso. Por que seus pais deixariam tal criatura entrar em seu quarto e levar os seus dentes? E o DNA? Ela havia aprendido essa assistindo um filme.<br />
<br />
Assim, ela se decidiu por fingir que estava dormindo e tirar a história a limpo com a tal fada. Ela se deitou, e aguardou que seus pais viessem lhe desejar boa noite. Ao sair, eles apagaram a luz, deixando somente uma luminária do Olaf ligada. O quarto ficou então banhado por uma luz azulada. Ainda bem que não era o Olaf do olho no tornozelo. Isso seria assustador. Pensar nisso já era assustador. Ela se ajeitou na cama, e esperou. Não havia um relógio em seu quarto, portanto ela não sabia há quanto tempo estava esperando. Só sabia que parecia uma eternidade. O sono começou a tomar conta dela, seus olhos se fechavam involuntariamente. A sensação era tão gostosa e reconfortante que ela começou a ceder.<br />
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Quando estava quase dormindo ouviu um ruído que a despertou. Ela se sentou na cama e olhou em volta. - Droga. Mais uma acordada. - exclamou uma fada magra, com oclinhos sem hastes, e com cara de muito rabugenta. - O que há com as crianças de hoje em dia? A recompensa não é suficiente? - continuou ela com sua ladainha. De início a garota estava muito amedrontada, mas depois de ouvir o falatório sem fim da pequena fada, seu sentimento havia mudado para tédio. A fada parecia a Sra. Clark, a bibliotecária. Para a Sra. Clark o simples fato de respirar parecia uma afronta à integridade da biblioteca. E ela conhecia essa palavra porque a ouvira algumas vezes da própria Sra. Clark.<br />
<br />
- Porque a senhora quer os meus dentes? - disse a garotinha, muito senhora de si, pois se sentia em seu direito de saber para onde iria uma parte de seu corpo.<br />
<br />
- Isso não lhe diz respeito! - a fada retrucou. - Cada dia mais mal educados. - e continuou reclamando das crianças em geral. A menina se levantou irritada, pegou seu dente debaixo do travesseiro e mandou a fada ir embora da sua casa. A fada ficou surpresa e ainda mais irritada. Que audácia dessa pivete me interromper e ainda me expulsar sem o dente!<br />
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- Escute aqui mocinha, eu sou uma fada do dente. Logo, eu preciso do dente. Senão eu vou ser uma reles fada.<br />
<br />
- Eu não ligo. Sai agora ou vou gritar. - a garotinha ameaçou.<br />
<br />
- Eu não sou obrigada a passar por isso. - explodiu a fada. - São anos sem fim de trabalho, sem férias, aturando essas criaturas humanas. Escute aqui, - continuou ela séria. - a culpa é dos seus pais por te contarem a história da fada do dente. Se eles tivessem ficado de boca fechada eu não teria que vir até aqui. Cada dia menos crianças são levadas a acreditar nisso. Está havendo corte de pessoal, e redistribuição de trabalho pros que ficam. - a fada continuou reclamando. Parecia que não ia acabar mais, até que acabou. Ela tirou um celular do bolso e fez uma ligação. - Chefe, temos um problema aqui. - ela disse olhando feio para a garotinha. - Sim, mais uma detetive com pais cabeça de vento. - De repente eles começaram a discutir no telefone quem iria resolver a situação. E logo a fada explodiu de novo. - Eu me demito. Resolva você mesmo. Eu não sou obrigada a ficar ouvindo desaforo de criança mimada. Não está no contrato. - e com um puf a fada desapareceu.<br />
<br />
A menina voltou para a cama, achando que tudo havia sido resolvido. Quando estava quase dormindo de novo, um rosnado a acordou.<br />
<br />
- Então você é a criança problema. - disse o ser mais horripilante que a garota já tinha visto. Ele parecia ter queimaduras pelo corpo tudo, era peludo e tinha chifres encurvados e cascos. Ele a pegou pelos pés e disse: - Um pouco de medo vai te ensinar a respeitar os seres mágicos. - Então puf, desapareceram.<br />
<br />
Os pais da menina ao ouvirem vozes no quarto dela se levantaram para verificar. O pai apareceu com um taco de beisebol na mão, e mãe atrás dele de camisola parecendo muito assustada. Ao entrarem no quarto a menina já havia sido trazida de volta. Ela tinha o olhar vago, como se estivesse pensando em algo. Seus pais começaram a fazer perguntas a ela, mas ela não parecia perceber. Então o pai a sacudiu de leve para que ela reagisse. A garotinha olhou em seus olhos e berrou o mais alto que pode, sem parar. Ao abrir a boca o sangue começou a escorrer. Não havia mais nem um dente em sua boca, somente um buraco vazio e barulhento.<br />
<br />
Os pais tentaram acalmar a menina, mas não conseguiram, então chamaram uma ambulância.<br />
<br />
Resumo da história: os pais foram presos por maus tratos. A garotinha cresceu num manicômio, sempre com o olhar vago em outro lugar. Nunca mais ela voltou a si, nem disse uma palavra sequer sobre o que havia acontecido naquela noite fatídica.<br />
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Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-86785169012717184192019-03-09T00:47:00.001-03:002019-03-09T00:49:40.111-03:00Daily Writing Prompt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5FqvdeUySKqdaPc6zsaKRB71VonEMv7YMIe8LXzyba2VNWJTHAM-dj6nUcm0XCt62Bcc0jEZy0NKR9Kk8Gsb_A9k1p8ImwEGm4GrSQIHTfN0Via_W_MIRmIypCRhlPm3yNjyp_-JRwCDo/s1600/unnamed+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="700" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5FqvdeUySKqdaPc6zsaKRB71VonEMv7YMIe8LXzyba2VNWJTHAM-dj6nUcm0XCt62Bcc0jEZy0NKR9Kk8Gsb_A9k1p8ImwEGm4GrSQIHTfN0Via_W_MIRmIypCRhlPm3yNjyp_-JRwCDo/s320/unnamed+%25282%2529.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="white-space: pre;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Digitando uma mensagem enquanto caminhava, ele não tinha ideia do que o futuro lhe reservava. O dia tinha começado como sempre. Acordar às 7h, olhar pro despertador com cara de desânimo profundo. Imaginar uma desculpa qualquer para faltar o trabalho. Desistir da ideia e suspirar enquanto se levanta para sua rotina matinal. Banho quente, escovar os dentes, se aliviar. Às vezes, tudo ao mesmo tempo, ainda meio dormindo. Fazer um café forte pra acordar. Droga, já passou isso tudo! - exclama surpreso ao ver a hora, encolhendo dentre as roupas jogadas pelo quarto bagunçado. Banhos quentes e sonolentos fazem isso. Ele aumenta a velocidade e come a torrada enquanto veste as meias e pega o relógio. Onde eu deixei a caneca de café? Ele pensa nos últimos detalhes antes de sair, e vai escovar os dentes novamente. Volta pro quarto para pegar as chaves e ao olhar pra cômoda repara na caneca de café pela metade. Porque eu sempre faço isso?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="white-space: pre;"> </span>Ele sai, tranca a porta, desce as escadas, e, ao se aproximar da portaria, se lembra de que deveria ter colocado o lixo pra fora. Aquele porteiro era problema. Sempre se metendo na vida dos outros. Ele suspira e volta para pegar o lixo. Não posso pagar mais nenhuma multa esse mês. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="white-space: pre;"> </span>Tendo finalmente conseguido sair do prédio, ele caminha em direção ao trabalho. Droga! Droga! Droga! Vou me atrasar de novo! - ele pensa, se sentindo novamente uma criança que esqueceu de fazer o dever de casa pela terceira vez na mesma semana. Ele tira o celular do bolso para mandar uma mensagem para o chefe, sem parar de andar. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="white-space: pre;"> </span>Então a parte estranha do dia começa. Antes de conseguir digitar sua mensagem, o celular dele apaga. Mas que porcaria! Consequentemente, ele pára no meio da calçada em movimento. As pessoas ao redor começam a resmungar sobre pessoas que ficam estorvando no meio do caminho, e desviam dele. O celular pisca de novo, e aparece uma mensagem: “Siga a mulher de cabelos rosa.” O celular apaga novamente, e ele não consegue mais fazê-lo funcionar. Ele olha ao redor, procurando as câmeras ou os amigos tirando uma com a cara dele. Então ele percebe a mulher de cabelos rosa se afastando rapidamente. Ela tem um tom de pele caramelo, cabelos curtos, mas nem tanto. Do tamanho certo. - Ele pensa. O que eu quero dizer com certo? Ela é bonita. Não bonita do estilo modelo. É uma beleza mais única e não chamativa. Talvez seja mais o ar de segurança que ela passa, caminhando decidida para qualquer que seja seu destino. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="white-space: pre;"> </span>A mulher de cabelos rosa continua a se afastar até que tudo o que ele consegue distinguir na multidão é seu cabelo. Ele para ainda um momento, contemplando suas alternativas. Voltar pra sua vida cotidiana medíocre, onde uma bronca certamente o aguarda. Ou fazer uma loucura e seguir a mulher, pelo simples fato de que seu telefone que não funciona mais lhe disse para fazê-lo? Tudo o que você precisa são de 20 segundos de coragem insana. Não é o que dizem? Então ele segue contra a corrente de pessoas que parecem também estarem atrasadas, em direção a mulher de cabelos rosa.</span><br />
<div>
<br /></div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-27102474939699135952019-03-07T20:55:00.001-03:002019-03-07T21:05:52.421-03:00Daily Writing Prompt <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjUqPrmhl2wq_mTUIdLtHZ_Vd_4g7eGIoGGBQSLw0H_uTUNPh5ckm2kq0qjebiHwwu__SsHRRJtZeWeNvnWAQeioEEfP9L9FMkWqmuF58uo3wZzZYncFghHqFoiHNIyioAKUXYA9IrYccR/s1600/unnamed+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="700" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjUqPrmhl2wq_mTUIdLtHZ_Vd_4g7eGIoGGBQSLw0H_uTUNPh5ckm2kq0qjebiHwwu__SsHRRJtZeWeNvnWAQeioEEfP9L9FMkWqmuF58uo3wZzZYncFghHqFoiHNIyioAKUXYA9IrYccR/s320/unnamed+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
“We lost it” - said the American general blankly. He was almost amazed by the fact. The most powerful nation and its allies had lost not only one battle but the war itself. He just sat there looking the graphics, powerless. In his head appeared the figure of that iconic monkey hitting plates and maniacally laughing. This was bad. Very bad. The president would not allow it to happen. And it had already happened. He stood up and said to his subordinates: “We have to tell the president.” The others looked at each other frightened.<i> Who in sound conscience would want to do that?</i> One of them, a tenant, took courage and said - “It should be the highest superior to bring the news”. <i>Son of bitch.</i> “Ok, I will do that. Let’s go.”</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<span style="white-space: pre;"> </span>They all stood up organized, as they were trained to be, and went to the Oval Office. The silence was heavy. It was difficult to breath. The door opened. Then, it all occurred so fast that no one in that room could have predicted what was about to happen. There was angry shouts, and orders given. The president was red furious. He ordered them to attack. “Its over. There is no purpose in doing..”. “MASSIVE BOMB ATTACK!!!”. </div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<span style="white-space: pre;"> </span>What could they do? He was the most powerful man in the world. The general looked at that red button, mesmerized. He straightened his tie. <i>That is it</i>. He pressed the button. America was attacking with nuclear bombs, the enemies did the same. It was caos everywhere.</div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
10 years later. </div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<span style="white-space: pre;"> </span>Radiation covered the planet in a cloud that blocked the sun and the moon. Natural and unnatural disasters destroyed what the bombs hadn’t. Human kind disappeared of the face of the Earth. Only the cockroaches could be seen moving around. <i>Oh, wait. Is that a man?</i> </div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap; white-space: pre;"></span></div>
<a name='more'></a><br />Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-10281537889666660282019-03-06T22:33:00.002-03:002019-03-06T22:33:46.730-03:00Daily Writing Prompt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhho9A7lMSNpuDM-Cv4_2Bm5Vh7IxmBgXux1gUBTRpbC8Iu04Hv4XFX2L0RX9lAVk9tXZuM9R2Ex5L3L7t8gWX-BHH9vdY3CsuDzRM1YdSDzdJ7rI4IQtwpAs8N8WMg9HPVATUGiEU79bgA/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="700" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhho9A7lMSNpuDM-Cv4_2Bm5Vh7IxmBgXux1gUBTRpbC8Iu04Hv4XFX2L0RX9lAVk9tXZuM9R2Ex5L3L7t8gWX-BHH9vdY3CsuDzRM1YdSDzdJ7rI4IQtwpAs8N8WMg9HPVATUGiEU79bgA/s320/unnamed.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
☑ Do the laundry.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
☑ Start exercizing.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
☑ Do not listen to the inner and stubborn voice saying you cannot do this.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
☑ Be patient.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
𝤿 Kill your arch enemy. </div>
𝤿 Do not look back.<br />
<br />Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-6179648793258923592019-03-06T14:14:00.003-03:002020-06-13T16:08:43.196-03:00Ikigai - Ken Mogi<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3JKpn5oGQtcFO7xJH5wkVDdk9-uVPQKTjVkdvmkNcYW7SIvLIFlm_sV4pZFX0s3OCgTG1Spiz4C5pBknrlSdH6Obk-KBgrpRb4bjoEg0IrYGK54S9nqVu7vUd4gE2SsuikEGIG_scu1Nd/s1600/51d1omQuwiL.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="329" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3JKpn5oGQtcFO7xJH5wkVDdk9-uVPQKTjVkdvmkNcYW7SIvLIFlm_sV4pZFX0s3OCgTG1Spiz4C5pBknrlSdH6Obk-KBgrpRb4bjoEg0IrYGK54S9nqVu7vUd4gE2SsuikEGIG_scu1Nd/s320/51d1omQuwiL.jpg" width="210" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
Tem um subtítulo enorme [Os cinco passos para encontrar seu propósito de vida e ser mais feliz]. Crítica: se você ler o subtítulo e a lista dos cinco passos, não precisa ler mais nada do livro. Ele não vai te ensinar nada, só vai te dar exemplos de como japoneses tem o ikigai em sua cultura. Aparentemente devemos valorizar as pequenas coisas e não esperar recompensas. Só que se você foi atrás do livro é porque, provavelmente, já sabe disso. Você quer saber como fugir dessa forma de pensar que nos assombra, de que temos que fazer coisas e mais coisas pra sermos felizes. Então, se você busca praticidade e aplicabilidade, continue sua busca.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
⇒ 5 passos:<br /><br />
<ol>
<li>Começar pequeno.</li>
<li>Libertar-se.</li>
<li>Harmonia e sustentabilidade.</li>
<li>A alegria das pequenas coisas.</li>
<li>Estar no aqui e agora.</li>
</ol>
<div><br /></div><div>
⇒ Link para o livro na Amazon: <a href="https://amzn.to/3e6bQUk" rel="nofollow" target="_blank">Ikigai</a> [mas, sério, desnecessário;;]</div>
<div>
<br /></div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-88631279840698565292019-02-04T17:49:00.003-02:002020-06-13T16:26:48.323-03:00My Lesbian Experience with Loneliness<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkF21K9feqVZBiTcUvMs6dw0btMnCFjFX_9zpc5ihMXVH81MmY1x3jKnbOn9rTTAMzM8SlMxwEr-CQWYKO3xx8YV_piZaTt5FO4oar9mCrbJroIOIZw1dd_tHPSi7Afq8aTkSIiFaRaiag/s1600/MY_LESBIAN_EXPERIENCE_WITH_LON_1502416284690948SK1502416285B.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkF21K9feqVZBiTcUvMs6dw0btMnCFjFX_9zpc5ihMXVH81MmY1x3jKnbOn9rTTAMzM8SlMxwEr-CQWYKO3xx8YV_piZaTt5FO4oar9mCrbJroIOIZw1dd_tHPSi7Afq8aTkSIiFaRaiag/s1600/MY_LESBIAN_EXPERIENCE_WITH_LON_1502416284690948SK1502416285B.jpg" /></a> Mesmo que o título dê margem a interpretação, esse mangá não tem o foco num relacionamento homossexual. É o relato pessoal da autora, de como, ao longo da vida, ela nunca teve um sentimento de pertencimento a algum lugar. Ela tinha as amigas da escola, e depois as da faculdade, mas quando se formava esse grupo se dissolvia. Ela tentou se realizar no trabalho, sempre tentando ganhar o respeito dos pais. Esse é um dos motivos por que ela se vê presa: tentar agradar os outros.<br />
<br />
Trabalhando meio período ela consegue juntar dinheiro, e logo percebe que a realização disso não serve pra nada. Isso é totalmente nossa busca capitalista. A gente estuda, pra quando se formar ser feliz, e vê que ainda não estamos lá. Aí vem vestibular, passamos e ficamos felizes, brevemente, a faculdade não é um mar de rosas. Nos formamos e a sensação de dever cumprido dura pouco. Temos que arrumar um emprego, sermos úteis. Arrumamos o maldito emprego, que odiamos, mas paga as contas. E então nos esforçamos mais pra conseguir um emprego melhor. Aí, sim, seremos felizes. Só que o bom emprego também não nos satisfaz. Estamos vazios. Envelhecendo, sem saber o que a vida quer de nós. E tudo isso é explorado no mangá, mais a parte dela ser homossexual, que é mais um fator a ser cobrado socialmente. Não é nenhuma surpresa que ela entre em depressão.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD0WNWYgZtvpVGVzuwNpoutBx_IBXvK3wz4ocDYrn-kG7_3s1UadVehUgO2iGScWZQv3po2XLJRCx5GcVkHToFBbZFpHqTVOGDTUedRVjUKQwXLqdUVWvIw5b51_bO2-qsGyaC4MQGLL1L/s1600/tumblr_oigln14Fhb1ucx2qio1_1280.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1333" data-original-width="1059" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD0WNWYgZtvpVGVzuwNpoutBx_IBXvK3wz4ocDYrn-kG7_3s1UadVehUgO2iGScWZQv3po2XLJRCx5GcVkHToFBbZFpHqTVOGDTUedRVjUKQwXLqdUVWvIw5b51_bO2-qsGyaC4MQGLL1L/s320/tumblr_oigln14Fhb1ucx2qio1_1280.png" width="254" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Também é mostrado como as pessoas com depressão costumam ser tratadas, como se só não estivessem se esforçando o suficiente. E é legal como ela lida com isso. Um dia ela toma a decisão de se encontrar com uma prostituta [aqueles segundos de coragem insana..]. Uma decisão que pode parecer estranha, mas é o que faz o mundo dela voltar a girar. Ela enfrenta um mundo de inseguranças e julgamentos para conseguir isso. E muito importante: essas metas que nos impomos, muitas vezes, é o que nos corrói e deixa infelizes. Talvez se concentrar nas pequenas coisas que gostamos de fazer seja a melhor forma de encarar a vida e ser feliz o máximo possível.<br />
<br />
Abaixo estão algumas imagens do mangá. Traduzi da melhor forma que consegui. Acredito que a versão em português já esteja disponível pra compra [Atualizando: disponível em português pela Amazon: <a href="https://amzn.to/2XWvgVW" rel="nofollow" target="_blank">Minha Experiência Lésbica com a Solidão</a>].<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigBNuf66QOmTpgIy3myr3g2O_xl6Xs901B_s9x-Ulz32T1zHFw6W0NiaqOJqF8jl9Qb851Liq-06qmLK5kUdVjzjrQCGC7PyzNOby_vQmYuzqsULbtFX_1VYwOLolQU2zZwEKLNAe_EuoV/s1600/Screenshot_20181217-145511.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="440" data-original-width="1206" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigBNuf66QOmTpgIy3myr3g2O_xl6Xs901B_s9x-Ulz32T1zHFw6W0NiaqOJqF8jl9Qb851Liq-06qmLK5kUdVjzjrQCGC7PyzNOby_vQmYuzqsULbtFX_1VYwOLolQU2zZwEKLNAe_EuoV/s640/Screenshot_20181217-145511.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: center;">
Nunca pareceu que meus pais tivessem nenhum interesse em admitir que a filha deles estava doente.</div>
<div style="text-align: center;">
- Estar ansiosa e com medo, é como equilibrar um copo cheio de água na cabeça, e nunca ter permissão de derramar uma única gota.</div>
<div style="text-align: center;">
-Hmm, mas não há nenhum copo, querida.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKQULn-VV0pP4tLFigkQgKAC1SQlHjcIMP218Qoj1I7_GqC0UlXuTC4xjkUZnEsUVHF0NJwwuYf9N1WKuirfMcr7K9GRRSdn7KDFUHjmPfrtilfb4mMDURSxnn-RV93fYf05n_WxWAW9ZL/s1600/Screenshot_20181217-150147.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="418" data-original-width="1203" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKQULn-VV0pP4tLFigkQgKAC1SQlHjcIMP218Qoj1I7_GqC0UlXuTC4xjkUZnEsUVHF0NJwwuYf9N1WKuirfMcr7K9GRRSdn7KDFUHjmPfrtilfb4mMDURSxnn-RV93fYf05n_WxWAW9ZL/s640/Screenshot_20181217-150147.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">- Para que estou ganhando esse dinheiro mesmo?<br />Não há nada que eu queira. Nenhum lugar que eu queira ir.<br /></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYz8I9te4G6yBRsZnhdS1IQNl20SY_0-esEhTlWoZEmQqgREr-x6juDQ5MoDtmPv90Kxhwr0CkUeWgCACBfIIWGlQASDXwSVk2fwaQkrkuoMJNtZy5X7gFiuZKxFRENf-qra0wKcg2A85O/s1600/Screenshot_20181217-150207.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="1209" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYz8I9te4G6yBRsZnhdS1IQNl20SY_0-esEhTlWoZEmQqgREr-x6juDQ5MoDtmPv90Kxhwr0CkUeWgCACBfIIWGlQASDXwSVk2fwaQkrkuoMJNtZy5X7gFiuZKxFRENf-qra0wKcg2A85O/s640/Screenshot_20181217-150207.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eu estava sempre correndo pra algum lugar, não importava a hora...<br />Nunca me sentindo feliz ou confortável em nenhum lugar.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg16aGhcnW6UkRZ-jPrwF902rCpfeTAUrT1ZSvM8gDARdVj9I5qBvtZ3DOt52x7x5G89l4ZL6xHuJ6rWMph_xAnfJmiFRFUYr94suvF8Syyn0rjiWpIK2lahXbWlf5dnWeiy7mHAsJlauiV/s1600/Screenshot_20181217-152351.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="442" data-original-width="1206" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg16aGhcnW6UkRZ-jPrwF902rCpfeTAUrT1ZSvM8gDARdVj9I5qBvtZ3DOt52x7x5G89l4ZL6xHuJ6rWMph_xAnfJmiFRFUYr94suvF8Syyn0rjiWpIK2lahXbWlf5dnWeiy7mHAsJlauiV/s640/Screenshot_20181217-152351.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">- Eu quero cuidar de mim mesma sozinha,<br />- Quero saber o que eu quero...!!</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBkYr7cPmF7RmPOIG6bzsDhxnH_rQHbhZJ9KR17Pd4vn4_PM-VOfRhD9opgcWyiiHosFFAZzgSdQA5-sWwLO6gJGRvY8zkrTKZkLE6EsQOmJV6qNOFXETtX9NydNjSSyEaG5CLuT_Bacsb/s1600/Screenshot_20181217-152512.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="1210" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBkYr7cPmF7RmPOIG6bzsDhxnH_rQHbhZJ9KR17Pd4vn4_PM-VOfRhD9opgcWyiiHosFFAZzgSdQA5-sWwLO6gJGRvY8zkrTKZkLE6EsQOmJV6qNOFXETtX9NydNjSSyEaG5CLuT_Bacsb/s640/Screenshot_20181217-152512.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">... Não consigo dormir!! </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br /><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="1209" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0NXelWjaHVnXlGdJmTThX8RS5HLUy6TAYTe2dlueRes_JNjBCdUjLz_2qHVWDUuhYw1xdRYfeYi7pCt_Hdv4C9rLbfos1BaiBdDmn8OJEoExr6442DbmEE2clV0ghpdTsQEUHN5g5Hk5y/s640/Screenshot_20181217-180133.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="640" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A menos que eu abra meu coração, sinto que a solidão nunca irá embora.<br />- Estou tão triste...</td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-align: center;"> </span><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-yI-UDZtAYYYbdOTsLZZsWU6I4M0rTmOl3uSREREajVjvPrardRQ55XMbYGynyGHpfor5ptp7hbZ_iU7Tddr7Wd4xvD2Fe4H_1La9Dr2j2f86Wi4EEQehbt16kCbOtZHSAfQxW6gFvQtB/s1600/Screenshot_20181217-180147.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="1218" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-yI-UDZtAYYYbdOTsLZZsWU6I4M0rTmOl3uSREREajVjvPrardRQ55XMbYGynyGHpfor5ptp7hbZ_iU7Tddr7Wd4xvD2Fe4H_1La9Dr2j2f86Wi4EEQehbt16kCbOtZHSAfQxW6gFvQtB/s640/Screenshot_20181217-180147.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eu achava que todos iriam se encolher de desgosto se fossem confrontados com meu eu de verdade.<br />- Oi. Essa sou eu de verdade.<br />- AAHH!</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkOyG02n6Dv-dwiT_DEIipz-F2tSnHjT7vqH4Dp3kpEGmJtURQIhyphenhyphendf67aOylJSWMlS3NS8d2YXnUSqOlRxJBMdopptkrHVcxZozFHM3Tc_50vzfzkpbNkV3rV5TBuLBNvowR5mMYYZmyl/s1600/Screenshot_20181217-180302.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="447" data-original-width="1218" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkOyG02n6Dv-dwiT_DEIipz-F2tSnHjT7vqH4Dp3kpEGmJtURQIhyphenhyphendf67aOylJSWMlS3NS8d2YXnUSqOlRxJBMdopptkrHVcxZozFHM3Tc_50vzfzkpbNkV3rV5TBuLBNvowR5mMYYZmyl/s640/Screenshot_20181217-180302.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">- Ahhhhh...! Por que tenho que me sentir culpada por fazer isso!!?<br />- É a minha vida! Sou uma adulta! </td></tr>
</tbody></table>
<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="390" data-original-width="786" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyGCQAwRtlK7CZ-wytyNcp-cZymUnPO6ZXJh5IpMWV4DIyv3rGDC93Hcr_cKV7GGJlXCp0yNzXtae5MZr1c6Ox1j9IhHbQwKh8wohJySMsQkZY6bT6Zed0cBV4aAeVC3BHIG1iPxgC8gby/s400/Screenshot_20181217-180701.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Então não fiz nada além de checar meu celular o dia todo.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Cuidado com o monstro chamado celular. Cada dia vivemos menos e postamos ou curtimos ou visualizamos mais. É como tentar preencher o vazio aumentando ele.</div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-47082866948799489142019-02-01T15:42:00.000-02:002019-02-01T15:42:12.589-02:00Peaky Blinders<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ4N1Fpx8Hx6q8_7d27kU0Q5OWclH7vaGyvitspY0K_6isUD27u0TH8hDxYktTg7LC3jmGdcY5o1sE1Uzy1aAkddDYLZyaxtqEx31b8CuBAI3GH-JBQGJMQqzHxSNLawSc3bB13FlRvVHg/s1600/b8afb21932c14193.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="1160" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ4N1Fpx8Hx6q8_7d27kU0Q5OWclH7vaGyvitspY0K_6isUD27u0TH8hDxYktTg7LC3jmGdcY5o1sE1Uzy1aAkddDYLZyaxtqEx31b8CuBAI3GH-JBQGJMQqzHxSNLawSc3bB13FlRvVHg/s640/b8afb21932c14193.jpeg" width="640" /></a></div>
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<br />
Vi um filme, certa vez, sobre as gangues inglesas, acho até que era com Leonardo DiCaprio [tive que procurar como se escreve essa bagaça..], e não gostei. Na minha lembrança era um filme ruim, não sei mais o porquê. Por essa razão relutei em começar a ver essa série. Contudo, as coisas parecem surgir na hora certa [agradecimentos à Dama Inconstante]. De férias, com muito tempo e pouco dinheiro, sobra colocar as séries em dia [ou começar umas trinta outras e largar essas também pela metade..].<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFpaVExzlW5KfmkYFgu7Qbb9w6-MRf_oEDv_7LYa85ZL4FNQXvTmN6vcyflQhk-vFP8LUHQpNMw99f8G-PfG9KJZTUJk7k2z6lpuMZSlbnDUcXsXSCwoQ4LwGVZ7dLYCev2hZvAzYNacoq/s1600/21045721_20131001172258551.jpg-r_1280_720-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="540" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFpaVExzlW5KfmkYFgu7Qbb9w6-MRf_oEDv_7LYa85ZL4FNQXvTmN6vcyflQhk-vFP8LUHQpNMw99f8G-PfG9KJZTUJk7k2z6lpuMZSlbnDUcXsXSCwoQ4LwGVZ7dLYCev2hZvAzYNacoq/s320/21045721_20131001172258551.jpg-r_1280_720-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" width="240" /></a></div>
Peaky Blinders é uma série bem feita, cada cena parece uma obra de arte bem pensada. Todo o cenário sombrio e sujo de uma Inglaterra no início do século XX, logo após a primeira Grande Guerra, se reconstruindo e industrializando. E uma coisa que sempre reclamo nesses filmes ou séries históricas é o fato de tudo parecer muito limpo, sabe, as roupas dos camponeses parecerem novas, e os soldados com roupas brancas impecáveis. Isso sempre me incomodou, não soa coerente e acaba com a imersão. Acontece que Peaky Blinders traz exatamente uma cidade suja, cheia de fumaça, em processo de expansão, como deveria ser.<br />
<br />
A Primeira Guerra Mundial é um elemento muito presente na primeira temporada. Tommy Shelby e seus irmãos acabaram de voltar dela, e trazem uma carga emocional pesada, cheia de traumas que moldam seu caráter. O negócio dessa família de gangster se baseia em apostas em corridas de cavalos, criando um esquema ilegal. Eles também são conhecidos por usar lâminas de barbear costuradas em suas boinas.<br />
<br />
Os personagens são profundos e a história soa bem real. Como a parte da irmã de Tommy, Ada, que se apaixona por um comunista. Ele lutou na guerra com Tommy, e é amigo da família, porém sua visão política os coloca como inimigos. Essa visão de grupos comunistas, e a luta por direitos trabalhistas, e depois por direitos da mulheres é bem explorada na série. Assim como fatos históricos são introduzidos, se entrelaçando à ficção. É o caso dos <a href="http://meumundoavulso.blogspot.com/2012/06/familia-romanov.html" target="_blank">Romanov</a> [também há citação aos ovos <a href="http://meumundoavulso.blogspot.com/2012/06/familia-romanov.html" target="_blank">Fabergé</a>], também a proibição de bebidas nos EUA, e depois a máfia italiana.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiroFl-B_gvz6BaQD4QbeBNam90lhWTZ_e1gWmm0auWLE1zqeQQr74KXs8vtZ03-CbuNDdA-0vyDqbvWPh4NbYiyqV006TDKfNP1Curqx7dKpbfsk5P5Kvu6TODfBOw3gwz0YMQo4epCWOw/s1600/PeakyCillian.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="540" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiroFl-B_gvz6BaQD4QbeBNam90lhWTZ_e1gWmm0auWLE1zqeQQr74KXs8vtZ03-CbuNDdA-0vyDqbvWPh4NbYiyqV006TDKfNP1Curqx7dKpbfsk5P5Kvu6TODfBOw3gwz0YMQo4epCWOw/s640/PeakyCillian.gif" width="640" /></a></div>
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Outra coisa que faz você se apaixonar pela série é a trilha sonora [até fui atrás da tracklist. E se você observar, a abertura, Red Right Hand, é repetida durante a série em outras versões]. E até mesmo uma das personagens canta, que é a Grace. Grace é uma espiã, e trabalha com quem será uma espécie de arqui-inimigo de Tommy [essa parte lembra muito Sherlock Holmes, com um tentando se manter um passo a frente].<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/KGD2N5hJ2e0/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/KGD2N5hJ2e0?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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E claro, sou apaixonada por como o senso de união pela família é apresentado. E ainda tem toda a coisa de eles serem ciganos. Na verdade, a cidade está dividida em grupos de poder: os Peaky Blinders, os judeus, os italianos, a polícia...<br />
<br />
Dito isso, ainda falta eu reclamar das continuações de filmes e séries no geral. Peaky Blinders terminou a primeira temporada de forma fabulosa. Então teve outras três temporadas, e há previsão para mais uma, que não conseguem manter tanto o interesse. A partir da segunda já não temos mais um Tommy atormentado por lembranças da guerra. Alguns personagens mudam e evoluem e são trazidos outros, o que é normal. acho que o que muda é que já não temos o elemento surpresa de como funciona aquele mundo. E sim, vale muito a pena ver as demais temporadas, é só a empolgação que se perde um pouco.<br />
<br />
<br />Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-60442122300369639292019-01-06T13:17:00.000-02:002019-01-06T13:22:13.292-02:003-gatsu no Lion<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWEQqtXyUvNPRlomX4-lZXmK76z3wVy9xCyCC0g1LzORRbChjnwBfucHOOW7-ibDbRUsOYJ2h7WelX2RXLrv2yDwVzRHo5kt-ZRpYSYZLfKPxSqvY3dyyCndwWG9Dwnz578_VwDbCDabhf/s1600/3gatsu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWEQqtXyUvNPRlomX4-lZXmK76z3wVy9xCyCC0g1LzORRbChjnwBfucHOOW7-ibDbRUsOYJ2h7WelX2RXLrv2yDwVzRHo5kt-ZRpYSYZLfKPxSqvY3dyyCndwWG9Dwnz578_VwDbCDabhf/s640/3gatsu.jpg" width="640" /></a></div>
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Quando penso nesse anime sempre me vem lembranças de um verdadeiro mar revolto de emoções [que muitas vezes é mostrado graficamente]. Diferente do que normalmente acontece, a história não se fixa no personagem principal e seu background. Todos os personagens parecem reais porque seus sentimento e desejos mais profundos acabam sendo explorados. Fazendo com que nos apaixonemos também pelos personagens secundários. Todos estamos numa batalha com nossos sentimentos e desejos, e para nós, somos o personagem principal de nossas histórias. Isso é mostrado de uma forma maravilhosa no anime.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF9YCyqQ2-sjOaVRckydrCtD1wCf83qsX7W3pnLpyZggJbVdmGnNhSJni35EPJXiz0tgw-hiHgXvTCtRKHZB87DTbzywMDRr8lZAuBR-bFeL1eGykKc192nS_YdHs6J3iopW8WqfUgw52X/s1600/hxiEfp.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="909" data-original-width="1600" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF9YCyqQ2-sjOaVRckydrCtD1wCf83qsX7W3pnLpyZggJbVdmGnNhSJni35EPJXiz0tgw-hiHgXvTCtRKHZB87DTbzywMDRr8lZAuBR-bFeL1eGykKc192nS_YdHs6J3iopW8WqfUgw52X/s640/hxiEfp.png" width="640" /></a></div>
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Não lembro bem, mas acredito que comecei a assistir 3-gatsu no Lion por que queria um anime parecido com <a href="http://meumundoavulso.blogspot.com.br/2014/07/chihayafuru.html" target="_blank">Chihayafuru</a>. Os dois tratam sobre jogos japoneses, onde há campeonatos e as pessoas se esforçam para ser o melhor. O primeiro difere do segundo porque Shogi é um jogo individualista, uma pessoa compete com outra. Já o jogo Karuta, mostrado em <a href="http://meumundoavulso.blogspot.com.br/2014/07/chihayafuru.html" target="_blank">Chihayafuru</a> é jogado também uma pessoa contra outra, mas são formadas equipes, e há um foco nesse trabalho em grupo.<br />
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Voltando ao começo, o mangá foi escrito por Chica Umino, autora também de Honey and Clover [que por mais que conheça de nome, ainda não assisti... bem, é bom que uma coisa leve a outra.]. O anime tem duas temporadas pelo estúdio Shaft, e trata principalmente de Kiriyama Rei [sempre que vejo o nome Rei em animes já imagino a desgraceira psicológica que vai ser..]. Rei ficou órfão quando criança e foi adotado por um jogador de shogi e sua família. Ele sempre foi uma criança quieta e acabou tendo uma infância difícil por isso. Ele também sempre foi muito bom no shogi, por que se esforçou em aprender para poder jogar com o pai. Nessa nova família, o shogi também é muito importante, fazendo com que os outros filhos de seu pai adotivo sintam ciúmes de Kiriyama, e façam com que ele se sinta indesejado.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrLUYMAGY2xGM-aEYDFpN0YpSXPresvrO4JhFVOU6gOHgkilCtAAH5lN8fTbZCY33oFyfvIQ8MHRf9AFsY69Xmlar5zAag_ADaS0Hf0qF6wPsixUIy_7pDZ5EYJmXnkXg_7oRDMQlnaDlE/s1600/3-gatsu+no+Lion+Season+2+Episode+05.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrLUYMAGY2xGM-aEYDFpN0YpSXPresvrO4JhFVOU6gOHgkilCtAAH5lN8fTbZCY33oFyfvIQ8MHRf9AFsY69Xmlar5zAag_ADaS0Hf0qF6wPsixUIy_7pDZ5EYJmXnkXg_7oRDMQlnaDlE/s400/3-gatsu+no+Lion+Season+2+Episode+05.gif" width="400" /></a></div>
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Ao atingir a idade de 17 anos, ele decide ir morar sozinho para não ter que lidar com toda essa pressão familiar. Ele se tornou profissional em shogi, e um recluso sem amigos que lancha com seu professor, que não permite que ele fique sozinho [adoro esse personagem do professor, sempre alegre e meio louco, cheio de bons conselhos. Mesmo que haja um fundo de solidão por trás disso..]. Fora da escola ele tem amizade com a família Kawamoto, que são três irmãs que também perderam os pais, e um avô que tem uma loja de doces. Enquanto Kiriyama representa a parte azul e sombria do anime, quando ele vai para a casa dos Kawamoto tudo ganha cor, em tons quentes e agradáveis [uma coisa que também me atraiu foi o aspecto de watercolor do designe].<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgogtAQtH57hK2a_m8aOjfKblM473jpCuqk1Nt-dnv3RaluSdY8CqBPOSwpN1K8NmhrNdh6y5ZZ4JsUU9mbNB_-j8aZ6cOKva7dwJjWvmlVzjFtjiqVum3j3eNCrjmDNTwlKKtnhCQRAc-0/s1600/3lion_still_07_c170-1024x576.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgogtAQtH57hK2a_m8aOjfKblM473jpCuqk1Nt-dnv3RaluSdY8CqBPOSwpN1K8NmhrNdh6y5ZZ4JsUU9mbNB_-j8aZ6cOKva7dwJjWvmlVzjFtjiqVum3j3eNCrjmDNTwlKKtnhCQRAc-0/s400/3lion_still_07_c170-1024x576.jpg" width="400" /></a></div>
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Resumindo, acompanhamos Kiriyama em sua luta para encontrar o seu lugar no mundo, tendo que aprender a lidar com os mais diferentes tipos de pessoas. Alguns personagens me são particularmente caros, como o Nikaido, que se autointitula rival de Kiriyama, e sempre insiste na amizade dos dois. Ele é a persistência em pessoa. E também gosto Shimada Kai, que é uma pessoa calma a maior parte do tempo, mas que pode ser incrivelmente obstinado.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3VcV1XUba4GEavWHIrwAYP4xZeHo6BSb6ECfuq-HpO9hE8S6p8rIR8PhnMWQzWv1UpntLlwd02vzgGpwLeDfAk73Rh-qG_sZFpOI6Vd9w7qWx-n1a7LfN9bIQUW3CP-GFeyVGsN-B0qNO/s1600/3-gatsu+no+Lion+%25281%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="869" data-original-width="1280" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3VcV1XUba4GEavWHIrwAYP4xZeHo6BSb6ECfuq-HpO9hE8S6p8rIR8PhnMWQzWv1UpntLlwd02vzgGpwLeDfAk73Rh-qG_sZFpOI6Vd9w7qWx-n1a7LfN9bIQUW3CP-GFeyVGsN-B0qNO/s400/3-gatsu+no+Lion+%25281%2529.png" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
<br />
Abertura e encerramento da primeira temporada são da banda Bump of Chiken, "Answer" e "Fighter". Na segunda temporada, a abertura é da Yuki, "Goodbye Bystander", e o encerramento é de Kenshi Yonezu, "Orion". Também tem um live action.Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-9105186472458163812018-10-09T19:48:00.000-03:002018-10-09T19:48:32.906-03:00Oferta e Demanda II<br />
<ul>
<li><u>O Equilíbrio de Mercado</u><br /><br />Denota situações em que forças se equivalem. A tabala abaixo traz as escalas de oferta de mercado e de demanda de mercado de arroz:<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJvozj5lqW61wDgQyrGFilw12n9Ls_IkG8aaYJBz99_NpgZYBwa70ZpC0yCT1beezZEMdFVumzUaPp8a7J7qaUwmqjeGE_9y9GLBOBSim0M141igyACH37Zkp2e9BodHNoYLyz8NFY2Rqf/s1600/IMG_20181009_191349993.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="569" data-original-width="1600" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJvozj5lqW61wDgQyrGFilw12n9Ls_IkG8aaYJBz99_NpgZYBwa70ZpC0yCT1beezZEMdFVumzUaPp8a7J7qaUwmqjeGE_9y9GLBOBSim0M141igyACH37Zkp2e9BodHNoYLyz8NFY2Rqf/s400/IMG_20181009_191349993.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br />Ao preço de 2 mil/t, a quantidade ofertada é de 14t, e a demanda de 38t. Entende-se que a um preço muito baixo há um <u>excesso de demanda</u>. Num mercado de <u>concorrência perfeita</u>, quando há excesso de demanda, os compradores estão dispostos a pagar maiores preços e a tendência é que os preços aumentem. No outro extremo, ao preço de 6 mil/t, a quantidade ofertada é de 30t e a quantidade demandada é de apenas 6t. Há <u>excesso de oferta</u>. Ocorre então que os vendedores estarão dispostos a aceitar preços menores, sendo a tendência que os preços caiam.<br /><br />Somente ao preço de 4 mil/t a quantidade ofertada é exatamente igual a quantidade demandada, havendo equilíbrio entre as forças de mercado. Dizemos que 4 mil/t é o preço de equilíbrio de mercado e 22t é a quantidade de equilíbrio de mercado.<br /><br />Abaixo está a representação gráfica do mercado em equilíbrio:<br /><br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqERvveXBRKUWT1rmJjY6g_oJBDLL1xx9iNhI2hdj6rgKiMxKHZiH8RB__Nuirb1UPThQBlcf74Gfk24q82FQEfD3d4wRDZCdGRpuWRI7jH1UtZpl7zxpH1yDXBaIl69fZwmix-Zo6p6tX/s1600/IMG_20181009_194147418.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="972" data-original-width="1600" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqERvveXBRKUWT1rmJjY6g_oJBDLL1xx9iNhI2hdj6rgKiMxKHZiH8RB__Nuirb1UPThQBlcf74Gfk24q82FQEfD3d4wRDZCdGRpuWRI7jH1UtZpl7zxpH1yDXBaIl69fZwmix-Zo6p6tX/s400/IMG_20181009_194147418.jpg" width="400" /></a><br /><br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</li>
</ul>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-77865500931299638642018-10-09T18:46:00.000-03:002018-10-09T18:46:26.466-03:00Oferta e DemandaEm mercados competitivos, quando há excesso de oferta em relação à demanda de um determinado produto ou serviço, seu preço tende a cair, ou vice-versa, quando há excesso de demanda.<br />
<br />
<br />
<ul>
<li><b><u>Mercado:</u></b> o conjunto de vendedores e compradores de um bem ou serviço num determinado local.</li>
<li><b><u>Mercado competitivo:</u></b> aqueles onde existe um grande número de vendedores e de compradores de um bem ou serviço com característica iguais [modelo teórico: bem de um vendedor com as mesmas características do bem de outro.].</li>
</ul>
<div>
<br /></div>
<div>
<u style="font-weight: bold;">Oferta:</u><br /><br /> Para o entendimento básico, a oferta será definida a partir do princípio da racionalidade do produtor: tendência a oferecer mais de um produto ou serviço, a medida que o preço de mercado aumenta. Como o produtor tem custos adicionais, só estará disposto a levará a mercado uma maior quantidade se tiver preços maiores.<b><u><br /></u></b><ul>
<li><b><u>Escala de Oferta e Curva de Oferta<br /></u></b></li>
<ul>
<li>Todos os produtores produzem, se beneficiam e vendem o próprio arroz, que é o mesmo produto pra todos.<br /></li>
<li><u>Escalas de Oferta e Curvas de Oferta dos Produtores Individuais:<br /></u></li>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<ul>
<li>Considere as ofertas de arros dos Produtores 1 e 2:<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeapl_wjBjSXJEcV7r4zWucSXUmvjxUL3qMYP2Tw7aB46yuyOQjRaCQcrERcwXJCnxQlyHa1GosKagnxIv30UJOquJomOM34wrfGz6ZeHKe5uKx4WxGSyJt0ysqDoun0MgR4z3zuj6pIZi/s1600/IMG_20181009_163256229.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="527" data-original-width="1600" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeapl_wjBjSXJEcV7r4zWucSXUmvjxUL3qMYP2Tw7aB46yuyOQjRaCQcrERcwXJCnxQlyHa1GosKagnxIv30UJOquJomOM34wrfGz6ZeHKe5uKx4WxGSyJt0ysqDoun0MgR4z3zuj6pIZi/s400/IMG_20181009_163256229.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Os produtores ofertariam maior quantidade, se os preços fossem maiores. Como mostram os gráficos abaixo:<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifb8PEjovnBEOrKmZv4HFj5RToRU-N5xjbtsnxi-QrkBaApfnb6xpNYKL30DdlMJL0Mr5SG_H1cyNt6ROdGUcSEDm2D3C5ZSyvSPkTng2yat8dxaRGVq32erzL70NzRkYA_LnHa2hNKzWC/s1600/IMG_20181009_163837347.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1600" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifb8PEjovnBEOrKmZv4HFj5RToRU-N5xjbtsnxi-QrkBaApfnb6xpNYKL30DdlMJL0Mr5SG_H1cyNt6ROdGUcSEDm2D3C5ZSyvSPkTng2yat8dxaRGVq32erzL70NzRkYA_LnHa2hNKzWC/s400/IMG_20181009_163837347.jpg" width="400" /></a><br /><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</li>
</ul>
<li><u>Escala de Oferta e Curva de Oferta do Mercado:</u><br /><br />Qual seria a escala de oferta do mercado e a curva de oferta do mercado como um todo?<br /></li>
<ul>
<li>A curva de oferta do arroz do mercado Tropicália seria a representação gráfica da soma das quantidades produzidas por <b><u>todos</u></b> os produtores, para <b><u>cada preço</u></b>:<br /><br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg65ZmH30diWMtyWzTkqf_yWtKFEBUO_yGgUDNhjEflAdKsxNMHHciaiU8OsiAdrIf2HFiI8elooJEjjL_GYnx164C4jvasRBfk3tk_Cm1z_JpyEr-3XrCeM3FfVLm7VfVQ_A3ptAoqHzRX/s1600/IMG_20181009_165218127.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="747" data-original-width="1600" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg65ZmH30diWMtyWzTkqf_yWtKFEBUO_yGgUDNhjEflAdKsxNMHHciaiU8OsiAdrIf2HFiI8elooJEjjL_GYnx164C4jvasRBfk3tk_Cm1z_JpyEr-3XrCeM3FfVLm7VfVQ_A3ptAoqHzRX/s320/IMG_20181009_165218127.jpg" width="320" /></a><br /><br /><br /></div>
</li>
</ul>
<li><u>Fatores que Influenciam a Oferta Além do Preço:<br /></u></li>
<ul>
<li>Podem haver vários. Os principais são: <b>o preço dos insumos, a tecnologia e o número de produtores.<br /></b></li>
<ul>
<li>A influência do preço dos insumos:<br /><br />Insumo é tudo que é utilizado para produzir um bem ou serviço. Então, se o preço do insumo sobe, isto vai influenciar os custos do produtor, que tenderá a oferecer uma quantidade menor do que antes. Isso acarretaria aumento de preços ao consumidor, consequentemente. O inverso também é verdadeiro.<br /></li>
<li>A influência da tecnologia:<br /><br />A tecnologia deve ser entendida como abrangendo todos os aspectos da produção [novo layout, processo de produção, adubo novo, nova forma de plantio, etc.]. Melhores tecnologias implicam em deslocamento das curvas de oferta para baixo e para a direita [maiores quantidades ofertadas a cada preço vigente no mercado.].<br /></li>
<li>A influência do número de produtores:<br /><br />A oferta de mercado é calculada somando a produção de todos os produtores. Logo, se houver mais produtores haverá um aumento na escala de mercado [deslocamento da curva de oferta para baixo e para a direita].</li>
</ul>
</ul>
</ul>
</ul>
<div>
<br /></div>
</div>
<div>
Ao analisar as escalas e curvas de oferta, estamos considerando a relação preço e quantidade, todos os demais fatores constantes [<i>coeteris paribus</i>]. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><u>Demanda:</u></b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Partimos da premissa de racionalidade do consumidor: ele prefere pagar menos do que mais por um produto ou serviço, e prefere consumir mais do que menos. É limitado por sua renda, um senso de saciedade e pelos preços de mercado, sobre os quais não tem comando.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<ul>
<li><u>Escalas de Demanda e Curva de Demanda:<br /><br /></u></li>
<ul>
<li><u>Escalas de Demanda e Curvas de Demanda Individuais</u><br />Ex: Observe as tabelas com as escalas de demanda dos Consumidores 1 e 2:<br /><br /><div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZmElqMKaxKZrD7MfUpYB8XO2je8CinL1Mh7ecoOwpplWxb0Zd2xIIx9iRZmEGWe2DlIfsRfzErL2KOmWrzgJjDi8JRjIoJjrxCFfnWHQoMWwbwD8T-y_ZXvBNMvGFC4uyERSRNYM_NUTs/s1600/IMG_20181009_173051257.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="564" data-original-width="1600" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZmElqMKaxKZrD7MfUpYB8XO2je8CinL1Mh7ecoOwpplWxb0Zd2xIIx9iRZmEGWe2DlIfsRfzErL2KOmWrzgJjDi8JRjIoJjrxCFfnWHQoMWwbwD8T-y_ZXvBNMvGFC4uyERSRNYM_NUTs/s400/IMG_20181009_173051257.jpg" width="400" /></a><br /><br /></div>
<div style="text-align: left;">
Os consumidores estão dispostos a consumir quantidades maiores, a medida que os preços diminuem.<br /><br />As curvas de demanda são representadas graficamente:<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkZDJQShVZVQ0qNR_u1qSl_2g76UCg3gyCndrsQ9iuqjWmfgqTHAD4ZoeGeKZoEAn3SAaRgbY3uAiSbNGV9AwTe0uzUdT8OK9D-QnM4dvH-jQBVyv9K8-DXfS4Vrd_gN5PnLTZsgSAwhep/s1600/IMG_20181009_173759166.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="542" data-original-width="1600" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkZDJQShVZVQ0qNR_u1qSl_2g76UCg3gyCndrsQ9iuqjWmfgqTHAD4ZoeGeKZoEAn3SAaRgbY3uAiSbNGV9AwTe0uzUdT8OK9D-QnM4dvH-jQBVyv9K8-DXfS4Vrd_gN5PnLTZsgSAwhep/s400/IMG_20181009_173759166.jpg" width="400" /></a></div>
<br /><br /></div>
</li>
<li><div style="text-align: left;">
<u>Escala de Demanda e Curva de Demanda de Mercado</u><br /><br />A escala de demanda é o resultado da soma das quantidades demandadas, a cada preço, para todos os consumidores de um determinado bem ou serviço.<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtrDTE7Z5bEKNsWjyIxbSSY2R4p0WTfndvdTlO7pNUJtJboUrDFdKN1dv9EsjWehJb3CGpTt95QG56LMdFNis1a9D8nTV7vWgvNNxuUVuuCC4xeo7zaWPt7wfqF6Nfj9jjX8oWqfRC4n0E/s1600/IMG_20181009_174234040.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="894" data-original-width="1600" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtrDTE7Z5bEKNsWjyIxbSSY2R4p0WTfndvdTlO7pNUJtJboUrDFdKN1dv9EsjWehJb3CGpTt95QG56LMdFNis1a9D8nTV7vWgvNNxuUVuuCC4xeo7zaWPt7wfqF6Nfj9jjX8oWqfRC4n0E/s320/IMG_20181009_174234040.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br />A curva de demanda no mercado como um todo, é a representação gráfica da escala acima [soma horizontal das quantidades demandadas].<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLM0oeAjW1R8Rv5Xwb7uNAwbr8Ad9rhcH6rRZI-FporjS6sQdjwn5MQQ7s4DTMoh2a63FO6R644UgL9um2gDmF1wjziAUqOC1uDqN-zS4jFjEf6wgF5kudC2jWhzJ1ZViI2G2hgyd19Tk8/s1600/IMG_20181009_174556822.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="815" data-original-width="1600" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLM0oeAjW1R8Rv5Xwb7uNAwbr8Ad9rhcH6rRZI-FporjS6sQdjwn5MQQ7s4DTMoh2a63FO6R644UgL9um2gDmF1wjziAUqOC1uDqN-zS4jFjEf6wgF5kudC2jWhzJ1ZViI2G2hgyd19Tk8/s320/IMG_20181009_174556822.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br /> </div>
</li>
<li><div style="text-align: left;">
<u>Fatores que Influenciam a Demanda, Além do Preço</u><br /><br />Há <b>cinco</b> fatores principais que influenciam a demanda:<br /></div>
</li>
<ul>
<li><b>A renda do consumidor;</b><br /><br />Em geral, o consumidor tende a adquirir uma quantidade maior de bens se sua renda aumenta, e vice-versa. Esse bens são denominados <b>bens normais</b>. Há bens que o consumidor diminui a quantidade consumida, quando a renda aumenta, são chamados <b>bens inferiores</b>.<br /><br /></li>
<li><b>O preço dos outros bens;</b><br /><br />Podem ser classificados em duas categorias:<br /><br />1 - Bens de demandas não relacionadas:<br /><br /> ↪Bens cujas demandas não sofrem influência uma da outra, não interagem entre si. Ex: demanda de material escolar e demanda de picolé.<br /><br /><br />2 - Bens de demandas relacionadas:<br /><br /> ↪ Bens substitutos: satisfazem necessidades semelhantes. Se o preço de um aumenta, tende-se a consumir o outro. Ex: café e chá, manteiga e margarina.<br /><br /> ↪ Bens complementares: de consumo complementar. Se o preço de um bem complementar a outro aumenta, tende-se a diminuir o consumo de ambos. Ex: pão e manteiga, automóvel e gasolina.<br /><br /></li>
<li><b>Os gostos ou preferências do consumidor;</b><br /><br />São ocasionados por diversos fatores: razões históricas, hábitos, moda, influência da propaganda, razões psicológicas, etc.<br />As mudanças de gostos ou preferências têm implicações imediatas para a demanda de um bem ou serviço.<br /><br /></li>
<li><b>As expectativas do consumidor;</b><br /><br />Ex: se o consumidor acha que o preço de um bem irá diminuir, ele pode aguardar para comprá-lo [Black Friday], ou se acha que vai aumentar, ele pode antecipar a compra [previsão de aumento de impostos sobre eletrônicos]. Ou mesmo se ele achar que vai ter aumento ou diminuição de renda.<br /><br /></li>
<li><b>E o número de compradores.</b><br /><br />O mercado de um determinado bem em um local é constituído pelo conjunto dos consumidores desse bem. Ao analisar a escala e curva de demanda de mercado, soma-se as quantidades demandadas individualmente. Logo, a entrada de novos consumidores [ex: por conta da moda], ou a saída, impactam a demanda total.<br /><br /></li>
</ul>
<li><div style="text-align: left;">
<u>Deslocamentos ao Longo da Curva de Demanda e Deslocamentos da Curva de Demanda</u><br /><br /><br />A relação inversa entre preço e quantidade demandada costuma ser chamada de <b>Lei da Demanda</b>. Ela é representada pelos movimentos <b>ao longo da curva de demanda</b>.<br /><br />↬ <b>Para baixo: </b>quando há redução no preço e aumento na quantidade demandada;<br />↬ <b>Para cima: </b>quando há aumento no preço e redução na quantidade demandada.<br /><br /><br />Em geral, ao representar a escala ou curva de demanda, examina-se a relação entre preço e quantidades demandadas, considerando os demais fatores constantes [<i>coeteris paribus</i>]. No entanto, quando há mudança nesses fatores, a curva de demanda muda.<br />Ex: Aumento na renda do consumidor. Para a maioria dos bens [exceção: bens inferiores], ele estará disposto a comprar maiores quantidades, a cada preço. Em termos gráficos: haveria um <b>deslocamento da própria curva de demanda</b>, para cima e para a direita. O inverso também é válido. Fala-se, então, em <b>aumento ou diminuição de demanda.</b></div>
</li>
</ul>
</ul>
</div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-6416154686235520962018-10-09T15:54:00.000-03:002018-10-09T15:55:07.940-03:00"Teorias" com a Presença de Economias de EscalaSão um conjunto de fatores ou constatações que ajudam a explicar o elevado crescimento dos fluxos de comércio.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<b><u>Concorrência Monopolística e Comércio Intraindústria:</u></b></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<br />
<ul>
<li>Considera as seguintes características de mercado: </li>
</ul>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<br />
<ul><ul>
<li> Existência de economias de escala internas a cada empresa.</li>
<ul>
<li> Economias de escala: são os fatores que conduzem à redução de custo médio de produção de um determinado bem à medida que a quantidade produzida aumenta.</li>
</ul>
<li> Os produtos são ligeiramente diferenciados.</li>
<li> A entrada no setor é livre.</li>
</ul>
</ul>
</blockquote>
Com a variedade de produtos, não é possível a uma mesma empresa produzir tudo. Assim, há o incentivo para o comércio intraindústria entre os países. Ex: um país exportar automóveis, importando uma variedade do mesmo bem. Isso favorece o comércio, pois as empresas passam a dispor de mercado mais amplo. E também favorece o consumidor, por conta da concorrência que tende a resultar em redução de preços, além de maior gama de opções de produtos. Os países são positivamente afetados por haver aumento no volume de comércio.<br />
<br />
Novas teorias explicativas dos fluxos de comércio buscam incorporar elementos da realidade atual, como concorrência imperfeita, economias de escala e ausência de disseminação tecnológica.<br />
<br />
<br />
<b><u>Comércio Intraempresas e Expansão do Comércio:</u></b><br />
<br />
Com a globalização, empresas multinacionais expandem suas produções, fazendo com que um produto seja o resultado da junção de componentes produzidos em vários países. Ou também pode produzir um produto num país e exportar para outro, repetindo o esquema com outros produtos em outros países.<br />
<br />
<br />
<b><u>Economias de Aglomeração e Comércio Internacional:</u></b><br />
<b><u><br /></u></b>
Ao contrário das economias de escala, não ocorrem internamente dentro das empresas [ex: automobilístico], mas sim no setor, na indústria como um todo. As empresas de um mesmo setor tendem a se juntar geograficamente, formando conglomerados. Segundo Alfred Marshall, há três razões para que conglomerados sejam mais eficientes que empresas isoladas:<br />
<br />
<br />
<ol>
<li><b>A capacidade de um conglomerado justificar economicamente a presença de fornecedores altamente especializados. </b><br />⇉ Quem faz parte do conglomerado pode ter fornecedores especializados terceirizados de qualidade, com preços menores pela quantidade. Uma empresa sozinha não teria tais vantagens.</li>
<li><b>A capacidade de um conglomerado justificar o aparecimento de um mercado comum de trabalho.</b><br />⇉ Condição de criação de um amplo mercado para mão-de-obra especializada.</li>
<li><b>A capacidade de um conglomerado facilitar os vazamentos de conhecimento.</b><br />⇉ A concentração de pessoas especializadas permite a troca de informações e conhecimento de forma mais fácil que o esperado em pesquisas particulares.</li>
</ol>
<div>
<br /></div>
<div>
Considerando as informações acima é possível perceber que quanto maior a indústria, menores seus custos. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><u>⧪ Consequências das economias de aglomeração para o comércio internacional:</u></b></div>
<br />
<br />
<ol>
<li>Se um país se torna um grande produtor de algum bem devido a economia de aglomeração, ele tenderá a permanecer assim devido aos custos baixos. Mesmo aparecendo um novo produtor, este estará em desvantagem devido aos custos associados a ausência de escalas.</li>
<li>Uma vez firmada uma tradição, é possível cobrar em cima da fama dos produtos, por serem sinônimo de qualidade. Ex: relógios suíços, chocolate belga, eletrônicos japoneses, etc. Isso também dificulta a entrada de novos produtores.</li>
</ol>
<br />
<br />
<b><u>Globalização e Formação de Grandes Blocos Comerciais:</u></b><br />
<b><u><br /></u></b>
A globalização é responsável pela ampliação, diversificação e sofisticação dos fluxos de comércio, sendo 2/3 desse fluxo transações inter e intraempresas transnacionais. Isso alavanca trocas internacionais, numa integração entre grupos e países [NAFTA, União Europeia, MERCOSUL, etc.].<br />
<br />
<br />
<b><u>Resumindo:</u></b><br />
<br />
↳ As vantagens do comércio internacional estão centralizadas no custo oportunidade de um produto em relação a outro.<br />
<br />
↳ Elementos importantes: dotação de fatores, evolução da tecnologia de produção, existência de economias de escala internas às empresas, e economias de escala externas às empresas e internas ao setor ou indústria.<br />
<br />
↳Um país exporta um produto quando tem vantagem comparativa em sua produção [NÃO absoluta].<br />
<br />
<br />Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-70824848097844583152018-10-08T14:20:00.001-03:002018-10-09T15:54:49.566-03:00Teorias do Comércio Internacional II⇒ <b><u>A Teoria da Dotação de Fatores [Neoclássica ou de Heckscher-Ohlin Samuelson]</u></b><br />
<b><u><br /></u></b>
<b><u><br /></u></b>
A explicação para a existência do comércio internacional estaria na diferença da dotação de fatores de produção de capital e trabalho entre os países, e diferenças na utilização desses fatores entre setores da economia.<br />
<br />
A teoria considera dois fatores: capital e trabalho. Os países possuem dotações diferentes. Existem produtos que exigem mais mão-de-obra e outros que exigem mais capital. Há concorrência perfeita em todos os setores e conhecimento tecnológico disseminado entre os países.<br />
<br />
Ex: dois países [A e B], e dois produtos [alimentos e máquinas/equipamentos]. O gráfico abaixo mostra as CPP diferenciadas dos dois países.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVrNKl4ih7jjcU8Oyitl54scQmvO95XoPjzRm7tYGDIW_jhebCBOnshMV-XlvuG2xBATPvWnizrksFRzf5QAO7Rm2DONW7IXo6EC7p2urwNZbvrtAIoQ2EaFiO6NhX0Sb2mIp9lZt_H-Z_/s1600/IMG_20181008_101421574.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1349" data-original-width="1600" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVrNKl4ih7jjcU8Oyitl54scQmvO95XoPjzRm7tYGDIW_jhebCBOnshMV-XlvuG2xBATPvWnizrksFRzf5QAO7Rm2DONW7IXo6EC7p2urwNZbvrtAIoQ2EaFiO6NhX0Sb2mIp9lZt_H-Z_/s320/IMG_20181008_101421574.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
O país A tem mais mão-de-obra, sendo mais favorável a produção de alimentos. O país B, por ter mais capital, tem melhores condições de produzir máquinas. Nestas condições, País A tenderá a exportar alimentos e País B a exportar máquinas.<br />
<br />
A explicação para a diferença entre os CO entre os países, baseia-se na diferença de dotação de fatores, possibilitando o comércio internacional com ganhos recíprocos.<br />
<br />
Essa explicação foi incorporada à teoria do comércio internacional na primeira metade do séc. XX, como um extensão da teoria das vantagens comparativas de Ricardo.<br />
<br />
<br />
<br />
⇒ <b><u>Considerações Sobre as Limitações da Teoria das Vantagens Comparativas</u></b><br />
<b><u><br /></u></b>
<b><u><br /></u></b>
No mundo real, essa especialização em bens que o país tenha vantagem comparativa tende a não ocorrer:<br />
<br />
<br />
<ol>
<li>Há limitação de fatores de produção a serem considerados, como por exemplo o conhecimento tecnológico, que pode ser considerado um fator a parte, assim como os recursos naturais, que não estão distribuídos igualmente entre os países.</li>
<li>Há proteção interna da produção nos países [para proteger o nível de emprego, por exemplo]. Esse fato introduz um elemento que interfere nos fluxos de comércio e nos resultados potenciais.</li>
<li>Há as questões de transporte entre os países, que podem inviabilizar o comércio, mesmo que os custos sejam baixos.</li>
<li>Grande parcela da renda dos países é gasta com bens não comercializáveis, como conserto de automóveis ou manicure.</li>
<li>Países tem tamanhos diferentes. Assim, mesmo que um país menor se especialize na produção de um bem, não conseguirá atender a demanda de um país maior.</li>
</ol>
<div>
<br /></div>
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Apesar de suas limitações, a teoria das vantagens comparativas mostra questões importantes como a importância da produtividade e a prevalência das vantagens comparativas [e não das absolutas] na explicação do comércio.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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⇒ <b><u>Teoria do Ciclo de Vida do Produto</u></b></div>
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<b><u><br /></u></b></div>
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<b><u><br /></u></b></div>
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Nasceu do intuito de analisar porque um produto surge em um país e que fatores contribuem para que, após certo grau de desenvolvimento, a empresa que o produz tenda a localizar sua produção em outro país. Seu desenvolvedor foi Raymond Vernon, no período imediatamente posterior a Segunda Guerra Mundial até meados da década de 1960, nos EUA.<br />
<br />
Os produtos são inovações em setores industriais para consumidores de alta renda. São produzidos em países mais desenvolvidos pois estes possuem progresso tecnológico e monopólio transitório, devido a sua capacidade de investimento em pesquisas e mão-de-obra altamente qualificada, alem da renda elevada.<br />
<br />
Com o passar do tempo, o poder de monopólio se dilui devido a imitação por outras empresas, sendo então levado a países menos desenvolvidos para produção, uma vez que esta já se tornou padronizada.<br />
<br />
<br />
<ul>
<li><u>Ciclo de vida dos produtos</u>:</li>
</ul>
<div>
<ol>
<li> Fase inicial: Desenvolvimento e introdução no mercado. As vantagens comparativas seriam dos países inovadores, desenvolvidos. </li>
<li>Fase de maturação: entram novos concorrentes no mercado ainda altamente concentrado nos países desenvolvidos. Com a diversificação da oferta, a concorrência passa a ser mais elástica aos preços.</li>
<li>Fase de pós-maturação ou padronização: o consumo se massse massifica e a escala de produção aumenta, perdendo importância os custos vinculados a atividade de inovação e ganhando importância as atividades vinculadas aos custos tradicionais (capital, mão-de-obra e matérias- primas). </li>
</ol>
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<br /></div>
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A teoria não explica os fluxos de investimentos estrangeiros no cenário atual de integração dos mercados em nível mundial, mas rompe com a nocao de vantagens comparativas baseadas apenas na dotação de fatores, introduzindo um componente de dinamismo.</div>
</div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-52442771107294252862018-10-08T09:57:00.000-03:002018-10-08T09:57:00.898-03:00Teorias do Comércio Internacional ⇒ <b><u>Mercantilismo</u></b><br />
<br />
Pregava dois tipos de comportamento inter-relacionados de comportamento para estados internacionais:<br />
<br />
<ul>
<li>A obtenção de superávits nas transações externas;</li>
<li>O consequente acúmulo interno das moedas internacionais do período: ouro e prata. </li>
</ul>
<div>
A ideia era um comércio nacionalista, em que se buscava interesses próprios em detrimento dos outros países. Devia haver o máximo de exportações e o mínimo de importações.</div>
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<br /></div>
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O comércio funcionou dessa forma por três séculos - XVI ao XVIII. A intervenção do Estado era fundamental, pois este garantia privilégios e exclusividade [companhias de comércio]. Assim, ganhavam os grupos envolvidos com o comércio externo, e estes financiavam o Estado nacional - ganho mútuo.</div>
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<br /></div>
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A política colonialista sofreu influência do mercantilismo, tendo por objetivo explorar ao máximo as colônias em prol do enriquecimento do mercado europeu, ou em busca de metais. Por essa razão haviam barreiras a qualquer tipo de produção que não trouxesse ganhos de comércio às metrópoles.</div>
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<br /></div>
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A doutrina mercantilista passou a ser criticada na segunda metade do séc. XVIII, coincidindo com a Revolução Industrial, que mostrava novas formas de obter lucros com a produtividade. Um de seus maiores críticos foi Adam Smith, que defendia o livre comércio [não intervenção do Estado].</div>
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<br /></div>
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⇒ <b><u>Teoria das Vantagens Comparativas</u></b></div>
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<b><u><br /></u></b></div>
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Se um país produz algo melhor, dizemos que ele tem vantagem absoluta na produção deste bem ou serviço, em relação a outro país. Agora se um país detiver vantagem absoluta na produção de ambos os bens, tem-se que verificar a vantagem comparativa na produção desses bens. </div>
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Ex: A imagem abaixo mostra a produção de carne e cereais por Pedro e José, numa jornada de 8 horas de trabalho [4h para cada produto]:</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4-oRWOBlnFXF9kYrBWwjbzQ3RZ2FGvGAL6K1BMayAqAA-tybxTcEz2MN3vrWXnxy5wZS__TDdzaegVKphhW9lrSt2vvMepmN7hgM8bBCBh6V0habbTXYbcMt-FasQogfQOM5EIrveWIi6/s1600/IMG_20181008_085751210.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1147" data-original-width="1600" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4-oRWOBlnFXF9kYrBWwjbzQ3RZ2FGvGAL6K1BMayAqAA-tybxTcEz2MN3vrWXnxy5wZS__TDdzaegVKphhW9lrSt2vvMepmN7hgM8bBCBh6V0habbTXYbcMt-FasQogfQOM5EIrveWIi6/s400/IMG_20181008_085751210.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Levando-se em consideração o custo de oportunidade, a cada hora adicional que Pedro dedica à produção de cereais, ele deixa de produzir 6 kg de carne e pode produzir 12 kg de cereais. O custo de oportunidade da produção de 1 kg de cereais é 2 kg de cereais, enquanto o CO da produção de 1 kg de cereal é de 1/2 de unidade de carne. </div>
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<br /></div>
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Para José o CO de 1 kg de carne é 4, enquanto para a produção de cereais o CO é de 1/4.</div>
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Assim, Pedro tem um custo de oportunidade menor que José em carne, mas José tem um CO menor em cereais. Logo, Pedro tem vantagem comparativa na produção de carne, e José na produção de cereais.</div>
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<br /></div>
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Nesse caso, se José der 3 kg de cereais para Pedro em troca de 1 kg de carne, os dois melhoram de situação. Sem a troca, José, para obter 1 kg de carne, teria que deixar de produzir 4 kg de cereais, tendo um custo maior. Pedro, por sua vez, para obter 3 kg de cereais, teria de abrir mão de 1,5 kg de carne, também com custo maior. </div>
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<br /></div>
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A lição a ser tirada do exemplo é que a especialização na produção pode ser vantajosa para os dois lados, cada um se especializando no bem que produz com menor custo relativo [CO]. O que conta são os custos relativos na produção de um bem em relação ao outro produtor. Isso abre espaço para o comércio com ganho mútuo.</div>
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<br /></div>
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As Curvas de Possibilidades de Consumo também se alteram se houver comércio. Se inicialmente, por exemplo, Pedro consumia 38 de carne e 20 de cereais, e José 8 de carne e 32 de cereais [CPC<u>=</u> CPP]. Especializando-se na produção de carne, Pedro poderia trocar com José 10 kg de carne por 30 de cereais. Seu consumo seria então 38 de carne e 30 de cereais: o ponto B, que antes era inatingível. José por sua vez, especializando-se na produção de cereais , após a troca, ficaria com 34 kg de cereais [64 produzidos menos 30 da troca], e 10 de carne, consumindo mais que antes. A troca melhora o bem-estar para ambos:</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Vsv5vlIZ9yJlOOakcQ7wk-4-h0e19OSit5T4Vin-JAdgW6hsix6P-1SpnulT5tQ9w6RFjUTQBAwnh7c-g0q-ucr9hK21iP1XwDWVbKMoQuX-W-JV3OWzK9tbymUVFgfFTe8mNfgjS-dK/s1600/IMG_20181008_095249068.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="562" data-original-width="1600" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Vsv5vlIZ9yJlOOakcQ7wk-4-h0e19OSit5T4Vin-JAdgW6hsix6P-1SpnulT5tQ9w6RFjUTQBAwnh7c-g0q-ucr9hK21iP1XwDWVbKMoQuX-W-JV3OWzK9tbymUVFgfFTe8mNfgjS-dK/s400/IMG_20181008_095249068.jpg" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Essa teoria das vantagens comparativas foi proposta no século XIX por David Ricardo, economista inglês, e é central na análise do comércio internacional.</div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-89547913647459534592018-10-03T16:19:00.001-03:002018-10-03T16:57:13.647-03:00Escolha, Custo de Oportunidade e Trocas<br />
<ul>
<li><i style="font-weight: bold;">Coeteris Paribus: </i>"tudo o mais constante". É usada na economia para definir que, num dado raciocínio, tomam-se como constantes todas as variáveis que poderiam ter influência no fenômeno em análise, com exceção da variável em consideração.</li>
<li><b>Tipos de Bens: </b>tudo aquilo que contribui para a satisfação direta ou indireta de desejos ou necessidades humanas são considerados bens.</li>
<ul>
<li><b>No sentido restrito:</b> refere-se a coisas tangíveis, que tem existência física [mercadorias].</li>
<li><b>No sentido</b> <b>lato:</b> refere-se tanto a mercadorias quanto a serviços [transporte, atividades profissionais liberais, etc.].</li>
</ul>
<li>Os bens são classificados de acordo com a forma e circunstâncias em que é utilizado [disponibilidade, forma de utilização e uso]:</li>
<ul>
<li><b>Disponibilidade:</b></li>
<ul>
<li><b>Bens</b> <b>Livres: </b>não escassos. Ex: ar, luz solar.</li>
<li><b>Bens Econômicos: </b>escassos, cuja obtenção implica sempre um custo. Ex: MP3 player.</li>
</ul>
<li><b>Formas de Utilização:</b></li>
<ul>
<li><b>Bens Intermediários: </b>que irão compor ou se transformar em outros bens. Ex: cristal líquido utilizado para a tela do MP3 player.</li>
<li><b>Bens Finais: </b>que não sofrerão mais nenhum processo de transformação ou de agregação de valor. Ex: MP3 player.</li>
</ul>
<li><b>Uso: </b></li>
<ul>
<li><b>Bens de Capital: </b>apesar de não se transformarem mais em outros bens, irão participar do processo de produção de novos bens. Ex: MP3 player utilizado por uma revista musical.</li>
<li><b>Bens de Consumo: </b>capazes de satisfazer imediatamente as necessidades das pessoas. Ex: MP3 player utilizado por um adolescente comum.</li>
<ul>
<li><b>Duráveis: </b>produzem serviços ou têm utilidade por um período de tempo. Ex: geladeiras, máquinas de lavar, automóveis.</li>
<li><b>Não-duráveis: </b>inteiramente usados no ato de consumo. Ex: alimentos.</li>
</ul>
</ul>
</ul>
<li><b>Eficiência econômica: </b>obtenção do máximo possível, com os recursos disponíveis; ou obtenção de certo resultado com o mínimo de recursos possível. Uma alocação eficiente de recursos é chamada de "ótimo de Pareto".</li>
</ul>
<div>
<br /></div>
<ul>
<li><b>Eficiência x Equidade: </b>em algumas circunstâncias pode haver um conflito entre eficiência econômica e equidade distributiva [<i>trade-off</i> entre eficiência e equidade]. Ex: o lançamento de impostos progressivos [os mais ricos pagando proporcionalmente mais de sua renda], é um princípio de <u>equidade</u>. Contudo, esses impostos podem ter um efeito negativo sobre os incentivos para o investimento, e causar outras distorções, impedindo a alocação <u>eficiente</u> de recursos.</li>
<li><b>Fatores de Produção [recursos produtivos]: </b>são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços.</li>
<ul>
<li><b>Terra: </b>refere-se a terras que se pode cultivar, construir, etc; mas também se refere a recursos naturais, como minérios ou água.</li>
<li><b>Capital: </b>recursos produzidos pelo homem e destinados a produção de outros bens, como máquinas, equipamentos e edifícios.</li>
<li><b>Trabalho: </b>conjunto de serviços humanos empregados na produção.</li>
</ul>
<li><b>Escolhas no Consumo: A Linha de Possibilidades de Consumo [LPC]</b></li>
<ul>
<li>Levando-se em consideração a escassez de escolhas e a maximização dos ganhos, traça-se a <u>Linha de Possibilidades de Consumo</u>, de um dado consumidor com dois produtos que podem ser consumidos por ele. Em cada eixo ficariam as quantidades possíveis de cada produto. A LPC [ou Curva de Restrição Orçamentária] seria a reta que liga os dois eixos, mostrando as combinações possíveis dos dois produtos de acordo com a renda disponível. Os pontos da LPC são combinações possíveis, mas não necessariamente desejáveis. Ex: Se João tiver como renda R$ 150, 00 para alimentação, e tiver duas alternativas: <i>fast-food, </i>R$ 12,50, e RU, R$ 2,50, é possível traçar sua LPC:<br /><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg504SmJ2BGqI19QcxCTWSruXTkFKcCIeT1pu6GwnaKKVOPCmqfX8ti5WYWez6UAEIwpabU3mw_-NbWSQEXBPuQGMBzOywxD4iq9cqWukVpuSLFVTBDitSpM7X_MqrxdgS_B_3PMm-1cC6m/s1600/IMG_20181003_135917401.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1165" data-original-width="1600" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg504SmJ2BGqI19QcxCTWSruXTkFKcCIeT1pu6GwnaKKVOPCmqfX8ti5WYWez6UAEIwpabU3mw_-NbWSQEXBPuQGMBzOywxD4iq9cqWukVpuSLFVTBDitSpM7X_MqrxdgS_B_3PMm-1cC6m/s320/IMG_20181003_135917401.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: left;">
Os pontos A a E são as opções otimizadas. O ponto F seria o caso de João não gastar todo seu dinheiro, que vai contra o princípio do agente maximizador.<br />
<br />
A LPC representa uma fronteira de consumo, mostrando o consumo máximo possível, dada a restrição orçamentária.<br />
<br /></div>
</li>
</ul>
<li><b>Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção [CPP]:</b><br /><br />A CPP mostra a fronteira de produção de uma unidade produtiva, onde o produtor escolhe dentre alternativas, buscando maximizar seus ganhos. Sua restrição orçamentária são os recursos que dispõem para a produção. Mostra as combinações possíveis de produção de dois produtos com as quantidades disponíveis dos fatores de produção [terra, capital e trabalho], e com a tecnologia existente.<br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC4PMusG9o2U08T6xoAAqomv6VswR7TaadE9yREDBlJPp0IDQT2hzHd-RBws3vHNy8J1PFaHVsPGImjwgXpNxfyrpjUvASM1MwpJSjOBk1-mpEYjoIpRgPMp6h02xX9Gjsa_Hvs3xmmyWb/s1600/IMG_20181003_142845619.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1124" data-original-width="1600" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC4PMusG9o2U08T6xoAAqomv6VswR7TaadE9yREDBlJPp0IDQT2hzHd-RBws3vHNy8J1PFaHVsPGImjwgXpNxfyrpjUvASM1MwpJSjOBk1-mpEYjoIpRgPMp6h02xX9Gjsa_Hvs3xmmyWb/s320/IMG_20181003_142845619.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />Os pontos A ao E representam as combinações possíveis de produção máxima de milho e soja. Abaixo da CPP, se houvesse algum ponto, haveria subutilização de recursos, sendo, portanto, ineficiente. Pode haver alteração dos fatores de produção como avanços tecnológicos ou aumento de capital. Também pode haver diminuição, como uma situação de guerra.</li>
<li><b>CPP e Custo de Oportunidade:</b>Ainda observando a imagem acima, podemos conceituar o custo de oportunidade. Se um produtor sair do ponto A, onde produzia 100 sacos de milho e nenhum de soja, e for para o ponto B, onde produziria 75 sacos de milho e 20 de soja. Os 25 sacos de milho que ele deixa de produzir [pelos fatores limitados de produção: terra, capital e trabalho] são o custo de oportunidade. A conta pode ser feita por regra de três:<br /><br /><br /> 20 sacos a mais de soja ------------ 25 a menos de milho <br /> 1 saco a mais de soja -------------- x sacos a menos de milho <br /><br /> ou x = <u>25</u> = 1,25<br /> 20<br /><br /><br />Logo, seriam 1,25 sacos a menos de milho. O custo de oportunidade de 1 saco de soja é igual a 1,25 sacos de milho.<br /><b><br /></b></li>
<li><b>Custo de Oportunidade e Trocas:</b><br /><br />O conceito de custo de oportunidade tem grande importância na análise das trocas entre agentes. O gráfico abaixo representa o caso de dois marceneiros, Alfa e Beta, que podem escolher entre produzir cadeiras ou mesas:<br /></li>
</ul>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqWMmeCI2U7C_7eKobJ2neqDmESKw9YAHMLSWrovDMkO88yDbRMMj1VxyQYXJNuRe3_baEhJ6-UsCnNR7lGexYMeCL2zrjjlj8x7X4zH1PUsBFVrN5gsYH4-2dvKOil_akc1LlH1F0td3C/s1600/IMG_20181003_151029069.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="1600" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqWMmeCI2U7C_7eKobJ2neqDmESKw9YAHMLSWrovDMkO88yDbRMMj1VxyQYXJNuRe3_baEhJ6-UsCnNR7lGexYMeCL2zrjjlj8x7X4zH1PUsBFVrN5gsYH4-2dvKOil_akc1LlH1F0td3C/s400/IMG_20181003_151029069.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Eles têm acesso às mesmas tecnologias, mas cada um tem uma dotação de fatores produtivos fixa, sendo distintas suas possibilidades de produção. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<ul><ul>
<li><b>Vantagem absoluta: </b>quem consegue produzir o bem em maior quantidade. No exemplo dado, Alfa possui vantagem absoluta tanto na produção de mesas quanto na de cadeiras em relação a Beta.</li>
<li><b>Vantagem comparativa: </b>está relacionada ao custo de oportunidade, sendo necessário calcular os custos de oportunidade de produção daquele bem para todos os produtores em questão. Divide-se a quantidade máxima de produção dos produtos para alcançar o custo de oportunidade. Quem tiver o menor custo de oportunidade, ou seja, quem deixar de produzir menos de um bem para produzir outro. Sendo assim, Beta possui vantagem comparativa na produção de cadeiras, já que Beta teria 2/10= 0,2, enquanto Alfa teria 4/12= 0,33.<br /><br />Havendo possibilidade de troca, os produtores se especializarão na produção em que têm vantagem comparativa, pois lucrarão com isso.</li>
<li><b>Vantagem relativa: </b>situação em que a troca de produtos deixa ambos produtores em melhor situação.</li>
<ul>
<li><b>Homem econômico: maximiza os ganhos e minimiza as perdas.</b><br /><br />Se ambos se especializarem naquilo que tem vantagem comparativa, a troca será fortuita para ambos.</li>
</ul>
</ul>
<li><b>Os Ganhos com a Troca:</b><br /><br />As diferenças nos custos de oportunidade geram vantagens comparativas, que abrem possibilidades a trocas, que podem beneficiar a todos. A distribuição dos ganhos depende da relação em que se dê a troca [preço]. O comércio melhora a alocação dos recursos produtivos para o conjunto dos dois produtores. A maximização da eficiência produtiva requer que cada um se dedique a produzir aquilo que faz melhor [especialização]. </li>
</ul>
<br />Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-44804995254708673082018-10-03T12:51:00.000-03:002018-10-03T18:13:16.350-03:00Introdução à Economia<br />
<ul>
<li><b>Economia:</b> é a ciência que estuda a alocação de <u>recursos escassos</u>.</li>
<li><b>Recursos: </b>matéria-prima, trabalhadores, dinheiro, recursos financeiros, terrenos, etc.</li>
</ul>
<br />
<b> - Bens Livres:</b> recursos de que se pode dispor à vontade. [Ex: ar, luz solar, etc.].<br />
<b> - Bens Econômicos: </b>são escassos, sendo objeto de troca, e tendo um preço no mercado.<br />
<br />
<br />
<ul>
<li><b>Economia Normativa: </b>quando a escolha de utilização dos recursos escassos envolve compatibilização de diferentes objetivos e distintos juízos morais ou de valor. [opiniões, ações sobre a realidade].</li>
<li><b>Economia </b><b>Positiva: </b>quando são feitas teorias para explicar a realidade, analisar e explicar os fenômenos econômicos tais como são. [conceituação].<br /></li>
<li><b>Oito Princípios Básicos da Economia, segundo Gregory Mankiw:</b></li>
</ul>
<ol>
<li><b>Escolhas e Trade-offs: </b>Dado que os recursos são escassos, é necessário escolher entre dois fatores que se opõem de alguma forma, a fim de alcançar a melhor combinação. Trade-off é o equilíbrio alcançado com essa escolha [perda e ganho]. Ex: um arquiteto tem que escolher a funcionalidade e a beleza de uma edificação. </li>
<li><b>Trade-offs e o "Custo de Oportunidade": </b>Ao fazer escolhas há perdas, o custo da alternativa escolhida é dado pelo valor da alternativa que foi preterida. Custo de oportunidade é o que se perde ou deixa de ganhar ao fazer uma escolha qualquer.<br /></li>
<li><b>Escolha e Decisão na Margem: </b>Muitas decisões só fazem sentido quando feitas na margem, ou seja, considerando não grandezas totais, mas os acréscimos a esses valores associados à decisão considerada. Ex: Quando a venda de passagens aéreas, no preço normal, deixa lugares vagos. Nesse caso, o custo marginal de transportar uma pessoa adicional, é irrelevante para a companhia aérea. É lucrativo vender tais lugares a preços mais baixos pela publicidade positiva.<br /></li>
<li><b>Decisões e incentivos: </b>Agentes econômicos respondem a incentivos. Ex: se o preço das bananas aumenta, há incentivo os compradores de comprar outras frutas mais baratas, e também haverá estímulo para que os produtores aumentem o cultivo dessa fruta. Quando tomamos decisões levamos em consideração não apenas o custo de oportunidade ou a análise "marginal" dessa escolha, mas também incentivos positivos ou negativos.<br /></li>
<li><b>Especialização na Produção e Trocas: </b>A especialização faz com que cada um se dedique a atividade que sabe fazer melhor, tornando a produção maior do que no caso de todos produzirem tudo. A especialização está associada à troca: cada um produz e vende seu artigo, e com o produto da venda compra os demais artigo para seu consumo. Ex: ao invés de um padeiro fazer suas roupas, sapatos e pães, ele faz os pães, vende e compra os demais produtos, otimizando seu tempo e produção.<br /></li>
<li><b>Trocas e Mercados: </b>A argumentação, na maioria dos casos, gira em torno do livre mercado: a alocação dos recursos seria determinada pela interação dos agentes econômicos, guiados por seus próprios interesses e pela sinalização dada pelos preços. Adam Smith descreve isso como a "mão invisível" da economia guiando as ações individuais para o favorecimento do bem comum. Ele também advogava pelo não intervencionismo do Estado.<br /></li>
<li><b>Falhas de Mercado e Funções Econômicas do Governo: </b>Quando o mercado não funciona adequadamente [falhas de mercado], faz com que seja necessária uma ação corretiva ou coordenação por parte do governo. Ex: quando há conflito entre o interesse individual e o coletivo: em certos casos, se cada um agir em função de seu próprio interesse, o resultado é pior para a maioria ou para todos. Ações governamentais também são desejáveis no sentido de diminuir desigualdades, investir em infraestrutura, provisão de serviços de saúde e educação, ou atividades que não podem ser adequadamente supridas pela iniciativa privada. Ex: o governo pode aumentar gastos em infraestrutura, criando empregos, ou estimular a demanda dos agentes privados [reduzindo impostos, facilitando o crédito, etc.], o que também geraria empregos.<br /></li>
<li><b>Padrões de Vida e Produtividade: </b>Além de fatores naturais, como a presença de reservas de petróleo, as instituições estatais podem ser de grande influência na economia de um país. Instituições estáveis e confiáveis facilitam o investimento, e por conseguinte, o crescimento econômico. O padrão de vida médio de um país depende de sua capacidade de produzir bens. A produtividade é a relação entre a quantidade produzida e a quantidade de fatores utilizados. A produtividade depende da tecnologia, nível de preparação, educação, e experiência da força de trabalho. Nesse sentido o governo tem o importante papel de investir na condução de pesquisa básica e aplicada, como o que ocorreu com o rápido crescimento das exportações agrícolas, obtido graças as pesquisas da EMBRAPA.</li>
</ol>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-43648555741518124892018-09-30T13:24:00.003-03:002020-06-13T16:41:53.646-03:00Grotescas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_xwChKEsLwwULR7WT_IbX-kLxEL80plFBuGg9M3JUaGgfwMPpmDq2nHfzaaEScFR1fFICPN5ZZ9I-4Au7Y0qJ9iP00KwMIPUD8x9QLjjGKZPq_RiPpPYHuJjC_01PCnulTsLyLzz7jioX/s1600/grotescas.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis2oXO__4lA_GjjSXvvzdhQVqa7rawj9P0WDQx3DlkVWsrMvvUeElEoUoTrpMgBiZQoM7KegDU3Tpgfq8migOzb9CI7wYGk3zLD7h1awqPnyH5OaLIQg4eGaO_-Rd7Pu3DoLM5M2wEMjHw/s499/41imA-XUPxL._SX332_BO1%252C204%252C203%252C200_.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="334" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis2oXO__4lA_GjjSXvvzdhQVqa7rawj9P0WDQx3DlkVWsrMvvUeElEoUoTrpMgBiZQoM7KegDU3Tpgfq8migOzb9CI7wYGk3zLD7h1awqPnyH5OaLIQg4eGaO_-Rd7Pu3DoLM5M2wEMjHw/s320/41imA-XUPxL._SX332_BO1%252C204%252C203%252C200_.jpg" /></a></div><b><div><b><br /></b></div>Autor:</b> Natsuo Kirino<br />
<b>Tradutor:</b> Alexandre d'Elia (do inglês)<br />
<b><br /><br /><br /></b><div><b>Nº de Páginas:</b> 576<br />
<b>Editora:</b> Rocco</div><div>Gênero: Romance Policial<br />
<br />
<br />
<br /><div style="text-align: center;"><i style="font-size: large;"><font color="#e67c73">"Lá estava ela em carne e osso: minha amada rival da época do colégio, a encarnação da libertinagem."</font></i></div>
<div style="text-align: center;"><font color="#e67c73"><br /></font></div>
<div style="text-align: center;"><br /></div>
<br />
Acho que sempre espero uma análise do comportamento humano em livros asiáticos. E mais uma vez fui levada aos confins mais profundos do ser humano. Até onde se pode chegar, em termos de instinto? A natureza humana pode ser mudada? As personagens demonstram que não. A tendência é se afundar cada vez mais na decadência.<br />
<br />
A história narra a vida de duas irmãs: Yuriko, a belíssima, e sua irmã mais nova, a complexada. A narradora mostra desde sempre seu lado mesquinho e invejoso. Mostra a versão dela de como sua vida foi prejudicada por ter uma irmã monstruosamente bela. Imagino que por construção da autora, mostrando a fixação da narradora pela beleza, e por conseguinte o papel social que a beleza impõe no Japão, eu não consigo lembrar o nome dela.<br />
<br />
A narradora é a figura apagada que vive em função de seu complexo com a irmã. Sendo, até mesmo depois da morte desta conhecida como a irmã mais velha de Yuriko. Yuriko é a encarnação da luxúria, admitindo ela mesma não gostar dos homens, apenas de sexo. Começou sua vida de prostituição aos 15 e não parou até ser assassinada.<br />
<br />
Outro complexo social exposto no livro é o esforço inumano que a cultura japonesa impõe aos estudantes. Mitsuru é uma das personagens que viveu isso, e ao terminar seus estudos simplesmente não sabia o que fazer de si. Kazue Sato, viveu dilema semelhante, mas ao contrário de Mitsuru, ela nunca foi aceita, por nenhum grupo, em momento algum de sua vida. Sempre buscou agradar e seguir os passos de seu pai. Via sua mãe como inferior e odiava a irmã. Nunca conseguiu se adaptar nem fazer amigos na escola. No emprego continuou a não ser incluída. Até como prostituta ela não era aceita. Não havia lugar no mundo para ela, porque ela não tinha beleza, porque era mulher numa sociedade machista.<br />
<br />
O livro é considerado um romance policial. Mas não o vejo assim, pois a parte investigativa é deixada em segundo plano. O que são analisadas são as personalidades e pontos de vista. Nem mesmo nos é dada a certeza de que o que alguém disse é mesmo verdade. São diários, notícias, depoimentos. Recortes de visões parciais que nos propomos a montar ao ler.<br />
<br />
Natsuo escreveu um romance entretecendo temas polêmicos como bullying, beleza e sociedade, misoginia, a cultura japonesa de se exaurir para alcançar objetivos, incesto, prostituição, o bem e o mal, xenofobia, etc.</div><div><br /></div><div style="text-align: center;">Link para o livro: <a href="https://amzn.to/3dY2Joo" rel="nofollow" target="_blank">Grotescas</a></div>Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-21053373840543973592018-09-30T12:31:00.001-03:002018-09-30T12:32:06.178-03:00O Dualismo da Natureza Humana e suas Condições Sociais<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 20px;">DURKHEIM, Émile, “O dualismo da natureza </span></span><span style="color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;">humana e suas condições sociais”, in A ciência </span><span style="color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;">social e a ação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fafafa; color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;"> O estudo da sociologia não se limita ao estudo de grupos humanos. Precisa, necessariamente, perpassar o estudo do indivíduo, e como este é formado a partir do social. O homem sempre esteve em confronto com a dualidade do ser: alma x corpo [tema bastante explorado pelas religiões], apetites sensíveis individuais x atividades morais [fome, sede x regras sociais], sagrado x profano. Agir de modo exclusivamente individual causaria dor, pois temos consciência das regras morais.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fafafa; color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;"> De um lado temos os grupos: o lado social humano. Somos homens por sermos civilizados, e essa civilização também depende de cada indivíduo vivendo em comunidade. De outro lado temos o </span><span style="background-color: #fafafa; color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;">indivíduo: que faz contraposição ao social. É necessário sermos individuais para pensarmos, mas não há possibilidade de geração de pensamentos sem o convívio social.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fafafa; color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fafafa; color: #212121; font-family: "roboto" , "robotodraft" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 20px;"> Duas cadeias de pensamento tentam derrubar a ideia da dualidade humana:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<ul>
<li style="text-align: left;">O monismo empírico nega esse conceito de dualidade. Para eles, o homem que cumpre um dever moral apenas busca interesses pessoais. </li>
</ul>
<br />
<br />
<ul>
<li style="text-align: left;">O idealismo absoluto acredita que a realidade é una, e nós que não temos a capacidade de interpretá-la em seu emaranhado.</li>
</ul>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> As duas são refutadas pelo fato mesmo de os humanos buscarem religiões que insistem nessas contradições, mostrando o homem como um ser atormentado. Algumas teorias sobre a dualidade foram criadas por pensadores como Platão, que vê o homem como dividido em dois mundos: o mundo das ideias, do espírito e do bem, e o mundo amoral, da matéria. Kant insistia na ideia de termos uma faculdade de pensar individual, a sensibilidade, e uma faculdade de pensar universal e impessoal, a razão. Estas teorias, contudo, não explicam de onde surge a dualidade, nem como somos capazes de viver com essa batalha interna. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"> Os ideais da consciência grupal são repassados e aceitos, e mesmo quando o indivíduo se afasta, voltando a sua individualidade, estes permanecem, de forma mais amena. As festas públicas e cerimônias tem o papel de reavivar o sentimento de pertencimento ao grupo. A consciência do grupo nos é imposta, e a vemos como superior, a aceitando como tal. Porém, ao nos afastarmos da figura de poder, e/ou por nosso convívio e experiências pessoais, a interpretamos a nossa maneira. "a sociedade tem uma natureza própria e, por conseguinte, exigências totalmente diferentes daquelas que estão implícitas na natureza do indivíduo." (p. 303). Assim, viver em sociedade impõe ao indivíduo um esforço, de sair de seu caminho e tomar ações em prol dos demais.</span></div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-35176092588706860902018-09-08T01:53:00.002-03:002018-09-08T01:53:22.812-03:00O Pensamento Sociológico no Século XVIII<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">BIERSTEDT, Robert, “O pensamento sociológico
no século XVIII”, in BOTTOMORE, T., e NISBET, R.,
História da análise sociológica. Rio, Zahar, 1979. p. 19-64.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<b><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><u><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Pensamento Sociológico no Século XVIII</span></u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Robert Bierstedt</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O termo "sociologia", surgiu no séc. XIX, apesar de suas ideias terem um passado longo. Os filósofos, livres pensadores, se interessaram pela natureza do homem de viver em grupos. Estes, eram <i>"filósofos morais, não cientistas sociais, interessados não no estudo da sociedade em si mesma, mas na sua reforma em benefício da humanidade. Eram também cientistas políticos e não sociólogos, interessados na origem e usos do governo, e não na estrutura da sociedade."</i> (p.20) Seu lema era Sapere Aude: ousar conhecer. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O Iluminismo se baseava em quatro pilares: substituição da religião pela ciência; exaltação da razão; crença na perfectibilidade do homem (progresso da raça humana); preocupação com os direitos do homem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A ciência teve avanços admiráveis com Copérnico, Newton, Galileu, entre outros, que tiveram de enfrentar a Igreja em época de inquisição para manter seus postulados, descobertos a partir do recém criado Método Científico. <i>"Conhece-te a ti mesmo, não pretendas Deus investigar, O estudo adequado ao homem é a humanidade." </i>(p.24), Pope, sobre o início do antropocentrismo. As ciências sociais não eram distinguíveis no séc. XVIII, e o autor aborda figuras importantes do pensamento iluminista que ajudaram a trazer a tona a Sociologia:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>--->> FRANÇA</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Montesquieu:</b> Homem viajado, <i>"Considerava-se primeiro homem, e depois francês, e queria ver todos os povos imparcialmente."</i> (p.25). Escreveu Cartas Persas, no qual narrava a forma de ver a vida e as instituições francesas pelos olhos de um oriental. Isso, que na Antropologia é também buscado: se distanciar e ver as diferenças, para então analisar os fatos sociais de sua sociedade de origem. Em outro livro, Montesquieu exclui o papel da divindade da análise histórica, além de diminuir o papel do indivíduo. Logo, acontecimentos individuais não teriam poder de alterar fatos gerais. Para ele, segundo Plamenatz, <i>"Todas as instituições, políticas, religiosas, domésticas, econômicas e artísticas estão, aos seus olhos, inseparavelmente relacionadas entre si."</i> (p.27). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Em O Espírito das Leis, dedicou grande atenção ao clima como fator determinante na cultura de um povo. Afirma que os países frios teriam pessoas superiores em força, mais francas; enquanto nas países temperados as pessoas seriam mais sensíveis aos prazeres. Ele também considera outros fatores como o solo, a disponibilidade de água, distância do mar e presença de portos naturais, além da distribuição das massas de terra e água. Além do fator geográfico, ele também considera importantes: a religião, as leis, moral e costumes, comércio, educação, música, agricultura, pobreza, etc. Montesquieu <i>"Excluiu o sobrenatural da explicação das sociedades humanas e apresentou o método comparado para o estudo das instituições sociais."</i> (p. 31). O objetivo deste livro seria o o mesmo que o da Sociologia: tornar a história inteligível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Voltaire:</b> Era contra o cristianismo, por este se opor a razão. Acreditava na unidade da humanidade, pois os homens podem ser diferentes na aparência, porém tem os mesmos sentimentos e desejos. Não tinha preferências políticas, observando porém que <i>"os ricos preferiam a aristocracia, o povo a democracia, e os reis a monarquia."</i> (p.31). Natureza x Costume. Acreditava em justiça, porém dizia que a igualdade era uma ilusão. Buscava conhecer os passos que a humanidade deu da barbárie à civilização, uma história contada a partir das grandes ideias mais do que das conquistas militares. Homem x ambiente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Rousseau:</b> Afirma que a sociedade é corruptora do homem, e que a ignorância havia sido substituída pelo ceticismo. O aparecimento da ciência seria o declínio da moral. Diz que as diferenças entre os homens podem ser naturais ou sociais. Sendo que as desigualdades naturais seriam estas aumentadas pelas sociais. Desde sua origem, os homens foram se espalhando e criando linguagens e costumes, até que passaram a viver em pequenas sociedades: as famílias, que passaram a se unir em grupos maiores, tornando as ocupações mais especializadas. Começaram então as desconfianças, e o homem tornou-se mau. Para se defenderem os homens se juntaram e <i>"correram ao encontro de suas cadeias"</i> (p.35). <i>"O homem é, por natureza, bom, e somente suas instituições o tornaram mau."</i> (p.36).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="white-space: pre;"> </span>Ao perder a liberdade do estado natural, é preciso ser ressarcido em sua vida social, por meio de um contrato, criando um órgão coletivo e recebendo uma unidade e uma identidade comum. Ressalta a importância dos costumes, os quais equipara as demais leis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Diderot:</b> Um dos compiladores da enciclopédia, tidos por ateístas. O verbete "homem" aparece como um ser social, sem menção a teoria criacionista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Condorcet:</b> Foi contra a escravidão, um dos primeiro a sê-lo. Ardoroso defensor dos direitos das mulheres. <i>"Apoiou o sufrágio universal, a educação universal gratuita, a separação entre a Igreja e o Estado, a liberdade religiosa para todas as crenças sem exceção, o bem estar-social e o seguro social para os pobres, o processo adequado da lei para todos, uma legislatura unicameral, um tribunal mundial com autoridade para solucionar disputas internacionais, a livre empresa, o casamento civil e o divórcio, e o controle da natalidade." </i>(p.40). Entre seus estudos está a perfectibilidade do homem através da razão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>--->> ITÁLIA</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Giambattista Vico:</b> estudou a ascensão e a queda das nações, em seu livro A Nova Ciência. <i>"É a história da gênese da sociedade e da longa transição para a civilização, processo que se inicia com a religião e termina com as artes e ciências."</i> (p.44). Aspectos criacionistas foram mantidos por medo da inquisição, apesar de afirmar que a religião seria uma resposta ao medo. Vico identifica três estágios nas histórias das sociedades humanas: a idade dos deuses; a idade dos heróis; e a idade dos homens. E estes estágios se repetiriam em ciclos. Cada sociedade criou sua própria cultura, tendo pois, todas elas, uma base de verdade, e nenhuma tradição sendo totalmente falsa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>--->> ESCÓCIA</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* David Hume:</b> Dizia ser o costume o grande guia da vida humana. <i>"As regras, são necessárias tanto para a satisfação dos interesses individuais como para a estabilidade da sociedade."</i> (p.47). Apresenta como a fraqueza do homem preferir o bem imediato. Também acredita na natureza cíclica das sociedades, e em seu fundo de características comuns, e diz que ao observarmos as sociedades podemos descobrir os princípios constantes e universais, e assim, conhecer as molas regulares da ação e comportamento humano. Refuta Montesquieu e sua visão de que a geografia afetaria o temperamento humano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Adam Ferguson:</b> <i>"Ferguson acreditava que a sociedade é o estado natural do homem, e que o estudo adequado da humanidade é o estudo de grupos, e não de indivíduos." </i>(p.49). Para ele, a mente humana precisaria do convívio social para se desenvolver. Concorda com a geografia de Montesquieu, e apresenta as suas três fases humanas: selvagem, bárbara e polida. Diz que a evolução social é linear, se devendo à virtude, que floresce em tempos de luta e sucumbe ao vício quando estas são ganhas. Acreditava que a guerra era própria das sociedades e lhes dava forma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* John Millar:</b> Se interessa pelas maneiras, costumes e instituições sociais. Rejeita a teoria de Montesquieu. Afirma que uma sociedade sem classes é vã, ao que explica: <i>"As classes superiores são ao mesmo tempo parasitárias e dotadas de qualidades de liderança, e as classes inferiores são estúpidas e dotadas de uma inteligencia apenas animada."</i> (p.53). Estabeleceu quatro fases na evolução social: fase da caça, fase pastoril, fase agrícola e fase comercial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>--->> ALEMANHA</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>* Herder:</b> Tendeu para a religião, mais que os demais pensadores. Fez uma apreciação do clima sobre sobre as diferentes raças: <i>"Não obstante as Variedades da Forma humana há apenas uma e a mesma espécie de homem em toda a Terra."</i> (p.55). Reconhece também que o homem necessita da vida em sociedade para seu desenvolvimento. Aponta a paz como estado natural do homem, mesmo que a guerra se faça necessária, às vezes. Sua análise é principalmente historiográfica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Não há sociólogos ingleses relevantes a serem apresentados durante esse período. </span></div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-46432175256481890942018-08-29T18:22:00.002-03:002018-08-29T18:22:28.602-03:00Momo e no Tegami<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipwhEeuveGvijDCtSClQ0NyN4qLincPgP5oR9sSGN0TqDCHIu5QxfAKymf99boYylXvr0-9rlU_2irtzKe-hwsw89gCSQ4lZ5WrmtUhP-IpKLRLeNDFQ9yJ3ZOcQqGRIwY0T_jlRrM7TsJ/s1600/momo+e+no+tegami8+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="418" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipwhEeuveGvijDCtSClQ0NyN4qLincPgP5oR9sSGN0TqDCHIu5QxfAKymf99boYylXvr0-9rlU_2irtzKe-hwsw89gCSQ4lZ5WrmtUhP-IpKLRLeNDFQ9yJ3ZOcQqGRIwY0T_jlRrM7TsJ/s1600/momo+e+no+tegami8+copy.jpg" /></a></div>
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Filme assistido por partes no meu celular, porque na TV dá trabalho e só preguiça mesmo. [reparando em como está ficando cada vez mais complicado escrever sem abreviações, ou sem esperar que a palavra se corrija sozinha. Estamos ficando preguiçosos, sistematicamente]. Ouvi alguém dizer que assistir filmes no celular tira grande parte da experiência que é a sétima arte. A modernidade está acabando comigo. Enfim, gostei do filme. Não te faz criar muitas expectativas, nem é cansativo, nem tem grandes valores morais em jogo. É um filme para se aproveitar. Do tipo que está em falta.<br />
<br />
Sobre filmes com críticas a sociedade: sim são importantes. Mas não é obrigatório que todos sejam, nem que mostrem isso de uma forma exagerada ou ridícula. Cara, as pessoas conseguem aprender mais com coisas que não foram feitas especificamente no intuito de ensinar. Cada vez mais tentam nos forçar a aprender, quando uma psicologia reversa poderia ser bem mais proveitosa. Jovens não gostam de se sentir manipulados a fazer algo. Eles tem um arraigado senso de resistência à autoridade.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioPpXdIMLvZqJbljcNEZAIP4A34TwaYnm_QavsVgK7kZGXucZHIOibUT0HNHaNcsBp55JTycLrfBCLtvyvr937cOwFIyaCBlJO06hF74ulv2z0I7lSNnfy3uf5wUeQhDll-Sl2GzuUmaMH/s1600/momo1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="620" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioPpXdIMLvZqJbljcNEZAIP4A34TwaYnm_QavsVgK7kZGXucZHIOibUT0HNHaNcsBp55JTycLrfBCLtvyvr937cOwFIyaCBlJO06hF74ulv2z0I7lSNnfy3uf5wUeQhDll-Sl2GzuUmaMH/s320/momo1.png" width="320" /></a></div>
<br />
Momo tem uma discussão com seu pai, e antes que façam as pazes, ele morre. Ela e sua mãe acabam indo morar numa pequena ilha com os avós. Como era de se esperar, a garota acha o local tedioso. Até que aparecem três youkais, saídos de uns quadrinhos antigos, e começam a bagunçar a vida dela.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWfMKMt_OnGFrLUrFoK5KjicTGCBsg71sBsK-MbvjaFb26H5MPDo56W_yPNwDGG_uV4G8huvgGsklqJUJ-lVH4xfT2S4UiX8ppjwQ3vN0qq0eru2cMUINMVSYxJ_KV6yK9-LjinFDt1CDg/s1600/momo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWfMKMt_OnGFrLUrFoK5KjicTGCBsg71sBsK-MbvjaFb26H5MPDo56W_yPNwDGG_uV4G8huvgGsklqJUJ-lVH4xfT2S4UiX8ppjwQ3vN0qq0eru2cMUINMVSYxJ_KV6yK9-LjinFDt1CDg/s320/momo.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Gosto dessa cultura de divindades e youkais. Queria estudar isso mais a fundo. As figuras do filme, meio que já são conhecidas, em formas parecidas em outros animes: Jigoku Shoujo, Rosario to Vampire, Natsume Yuujinchou, Inuyasha, Kamisama Hajimemashita, etc. E também a lição trazida de que devemos tentar não brigar com as pessoas que gostamos, pois nunca se sabe o que pode acontecer.<br />
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Acho esse sorriso muito esquisito. A animação e design me lembra algo que já tenha assistido. Pessoas velhas vivem de recordação.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk86I9I-GBZVAGYql8J0luWnL104EpnZ1SF0_5blDP0Ah4gNt6Mg2QCQgF7Spzngkx_iTuwR6HWlFXKHXsecWK2HQdpviTRUXIOC3nMW7HDwpBAdZfSZ_IRybj1eACwaIQ3lWgjSijFpiZ/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk86I9I-GBZVAGYql8J0luWnL104EpnZ1SF0_5blDP0Ah4gNt6Mg2QCQgF7Spzngkx_iTuwR6HWlFXKHXsecWK2HQdpviTRUXIOC3nMW7HDwpBAdZfSZ_IRybj1eACwaIQ3lWgjSijFpiZ/s320/maxresdefault.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Já essa imagem, acho muito engraçada essa reação. Também me parece algo que se repete em animes. Personagens estranhos com reações exageradas.</div>
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<br /></div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-70735969716024248432018-08-04T22:28:00.001-03:002018-08-04T22:28:32.390-03:00Antes"Lucy, não pode brincar com os meninos!", Ana lamentava. A irmã nunca seguia as ordens dos pais. "Porque tenho que cuidar dessa criança?". Lucy era destemida, sempre buscando ação e confusão. As brincadeiras das garotas nunca foram suficiente para o tanto de energia de que dispunha.<br />
<br />
Lucy acorda. Agora não é mais uma criança de pele lisa. Já não tem mais a irmã para lhe dizer o que é certo e o que é errado. Abre os olhos lentamente, pois sua cabeça dói de forma insuportável. <i>Onde estou? </i>Senta-se com cuidado e analisa o quarto ao seu redor. Madeira. Tudo parece ser feito de madeira. Há roupas jogadas por todo canto. Um cinzeiro transborda no criado mudo a seu lado da cama. <i>Eu não tinha parado de fumar?</i> Quando seus olhos se acostumam a penumbra, consegue enxergar os ponteiros do relógio caído ao pé da parede. Passam das três da madrugada. <i>Como diabos eu vim parar aqui?</i> O lugar cheira a sapato sujo, molhado. Não há nada a que sua mente consiga se agarrar para formar uma lembrança coerente.<br />
<br />
Uma luz se acende no comodo ao lado. Uma sensação de pavor intensa sobe por sua garganta. Seu corpo gela em expectativa. Seja o que for que vai acontecer, sua mente parece já ter passado pelo mesmo. Pés desconhecidos se arrastam em direção à porta do quarto. A maçaneta gira. O tempo para. <i>Preciso de uma arma. Algo para me defender. Preciso fugir daqui. Não posso fazer nenhum barulho.</i> Sua mente trabalha no limite. Lágrimas ameaçam turvar sua visão. <i>Não! Preciso enxergar.</i> Ela tenta se controlar. Seu peito dói. A vontade de gritar a atormenta. <i>Não posso gritar. Isso já aconteceu.</i><br />
<br />
A porta se abre. Um homem entra no quarto, trazendo um copo de alguma coisa fumegante. "Já acordou, Docinho?" Seu sorriso é alarmante. Seus olhos transparecem o desejo. Desejo desperto pelo pavor estampado no rosto de sua vítima. <i>Ela parece mais calma. Deve ter aceitado seu destino. Preciso mudar isso. Preciso de alguma diversão. </i>"Você precisa beber algo, Docinho. Não queremos desmaiar de novo, não é mesmo?". <i>Essa vagabunda acha que vai escapar. </i>"Aqui, tome um chocolate quente. Vamos conversar." Ele se aproxima cautelosamente. Ela já tentou fugir algumas vezes. E é muito forte quando está com raiva. Drogá-la foi a melhor decisão, mesmo que tire um pouco da diversão. <i>Pelo menos não preciso de amarras. </i><br />
<i><br /></i>
Ele entrega o copo a garota trêmula com um sorriso, a excitação da caça em antecipação. <i>Ninguém ouvirá seus gritos. E se ouvirem, pouco importa. Aqui ninguém se mete.</i><br />
<br />
Lucy aceita o copo e toma um gole sofregamente. Sua mente parece clarear um pouco. "Vamos, Docinho. Quero você bem for--" O homem alto e barrigudo nunca teve a chance de terminar sua fala. Lucy jogou o restante do conteúdo do copo em seu rosto. E enquanto ele gritava de dor pela queimadura, ela acertou sua cabeça com o cinzeiro. O cinzeiro era de pedra e se rachou ao meio, e o homem caiu desacordado no chão com um baque. Lucy levantou, tropega. Pegou o casaco que estava junto a porta. <i>Parece que voltei a fumar.</i> Pensou ela, e acendeu um cigarro. Foi ao comodo vizinho e pegou uma garrafa de uísque.<br />
<br />
"Bebida pavorosa!" Disse ela derramando o conteúdo marrom sobre o homem. Sua última lembrança foi de uma explosão enquanto entrava no bosque próximo a casa. Ela parou para observar a beleza das chamas, mas logo perdeu o interesse pois o ar tão puro estava ficando saturado com a fumaça. Deu as costas, e partiu.<br />
<br />
<i>Que lugar é esse? Isso não para mais de acontecer? </i>Olhou ao redor. Era noite, e estava próxima a uma fogueira, coberta em algum tipo de pele de animal. Sentou-se rapidamente para verificar sua situação. Estava só. Ouviu um barulho de folhas sendo pisadas, e um odor doce e almiscarado preencheu o ar. "Ah, parece que nossa hóspede acordou!" Disse um homem jovem. Jovem e forte. <i>Droga! Aquele outro pelo menos parecia burro. </i>Olhou ao redor em busca de alguma coisa que pudesse ser usada como arma. Não havia nada. Estava em uma clareira limpa no que parecia ser uma floresta. Talvez pudesse pegar um galho da fogueira.<br />
<br />
Jeremy a observou cuidadosamente. Estava assustada e parecia querer se proteger dele. <i>Que ideia mais engraçada. Como se eu que fosse o predador. </i>Em voz alta disse: "Você não precisa se defender de mim. Seria incapaz de ferir outra criatura. Não aqui. Nem mesmo em autodefesa."<br />
<br />
Ele se aproximou, a passos lentos para não assustar sua hóspede. Ao se aproximar da fogueira Lucy pode notar que usava calças do mesmo material que sua manta. Não vestia nada sobre o peito, e estava descalço. <i>Descalço. Espera, aquilo são... </i><br />
<i><br /></i>
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<i><span style="color: #f1c232;">Continua..</span></i></div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-29026593807722869452018-08-03T16:14:00.000-03:002018-08-04T14:41:57.048-03:00Blindsprings - Capítulo I - Tradução em andamento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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A história pode ser acessada no original em inglês no site: <a href="http://www.blindsprings.com/">http://www.blindsprings.com/</a></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNw84-xW5on6jd5MV6WtXFj_JemB_-Tfakxj_le2ew40rABuNh601rwCPCjQ7MCYgicU3ia85FV1KZ3kkIJ-MRGbR7xz2ygVVyBvaZQh3v39mlW2yagdfV632XiryQKItEuOlBrzX8dLKH/s1600/Blind+Springs+-+Cap%25C3%25ADtulo+I+-+27.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="757" data-original-width="597" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNw84-xW5on6jd5MV6WtXFj_JemB_-Tfakxj_le2ew40rABuNh601rwCPCjQ7MCYgicU3ia85FV1KZ3kkIJ-MRGbR7xz2ygVVyBvaZQh3v39mlW2yagdfV632XiryQKItEuOlBrzX8dLKH/s1600/Blind+Springs+-+Cap%25C3%25ADtulo+I+-+27.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-6307791752364079872018-07-29T00:52:00.001-03:002018-07-29T00:52:11.583-03:00Darling in the Franxx¬¬ Parece que consigo ver animes de novo. Talvez por que eu devesse estar fazendo outra coisa [muitas outras coisas]. No entanto, acho bem estranho minha forma de escolher animes. Tava vendo um da nova temporada, Asobi Asobase, e estava bem legal, até acabar o terceiro episódio e eu ter que aguardar lançar um novo. Enfim, depois de ver Mahoutsukai no Yome [bom demais], estava cansada de ver mais shoujos [também porque acho que não tenham sobrado muitos], decidi ver Boku no Hero Academy. Mas aí, não estava realmente afim de ver, por que odeio ver esses animes muito comentados. Aí decidi escolher uma letra e pegar um anime da lista. A escolha é estranha porque eu não gosto de mecha, e ando evitando shounens há alguns anos. E ainda tem essa cena ecchi bizarra:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWRIFvpiZ5lRIy031_rUepp1AWyhyphenhyphenQp8XbTduM5A6ntXK2Fx_QO-jPsit1_1arbVT5Mnt7DTwqAHFWw8llYk_gP4Ll_G4dm-1AibTZ670OD2aledsJHrUcRLksuvwiVgzYzZidYyqxl0Qc/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWRIFvpiZ5lRIy031_rUepp1AWyhyphenhyphenQp8XbTduM5A6ntXK2Fx_QO-jPsit1_1arbVT5Mnt7DTwqAHFWw8llYk_gP4Ll_G4dm-1AibTZ670OD2aledsJHrUcRLksuvwiVgzYzZidYyqxl0Qc/s400/maxresdefault.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
É. O anime é sobre robôs controlados por casais de adolescentes, onde as mulheres costumam assumir essa posição. Poisé, bateu até um feminismo. O que me fez ir adiante foi esse rostinho:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5SamnbE8yA9V4Qr5z6lT2Ko58EDyW6IG0wRqIErqcwvvuLGO76Etjxfj_0J9OlYi9BUgF7rkk-vdm5anOGUplGvofE5Mtpl9wHO50UvQ6InMhjXUcN871NYavWO5GuHmMlQf9ttY_m5vn/s1600/fc6a5dae072bc2517be21dcc0afce906.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1103" data-original-width="736" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5SamnbE8yA9V4Qr5z6lT2Ko58EDyW6IG0wRqIErqcwvvuLGO76Etjxfj_0J9OlYi9BUgF7rkk-vdm5anOGUplGvofE5Mtpl9wHO50UvQ6InMhjXUcN871NYavWO5GuHmMlQf9ttY_m5vn/s400/fc6a5dae072bc2517be21dcc0afce906.jpg" width="266" /></a></div>
<br />
E meu gosto por personagens desafiadores e capazes de perder o controle e destruir tudo de cabelo rosa:<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoDbHexI8Y2xRCnxaSF_IZXFu904Z83LYOsPkg7RO_FvYPjSctDs5r-DMqkDPXS5LbWyHY48PErku0h6KUp1d5CgH0D_MAlCtl3LNJjMS_UpSHvhGkviaq7xvCnPQBpawMHjP1MGd_DY_/s1600/1719.0.0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoDbHexI8Y2xRCnxaSF_IZXFu904Z83LYOsPkg7RO_FvYPjSctDs5r-DMqkDPXS5LbWyHY48PErku0h6KUp1d5CgH0D_MAlCtl3LNJjMS_UpSHvhGkviaq7xvCnPQBpawMHjP1MGd_DY_/s320/1719.0.0.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Haruko - FLCL</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGDoyakNGJ4fk2iYUT6yXVkPUkSZ2UK4QzzAbi4DiouGeOZSt5p8PP7OGWZlxfG-tDYFOuMP-J7aq1ebXspFrMxGvjtCWmfPVVEoTSvuldwpLr-j2Z54QKaVhkmFB9L0VmeIxPc8fwrxIF/s1600/3926a97fb9c60698ef9f75b8fb708de3e42839bc_hq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="900" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGDoyakNGJ4fk2iYUT6yXVkPUkSZ2UK4QzzAbi4DiouGeOZSt5p8PP7OGWZlxfG-tDYFOuMP-J7aq1ebXspFrMxGvjtCWmfPVVEoTSvuldwpLr-j2Z54QKaVhkmFB9L0VmeIxPc8fwrxIF/s320/3926a97fb9c60698ef9f75b8fb708de3e42839bc_hq.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mirai Nikki</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnYQJ_HEPbMKEpnyB0fIRxMivd-sRF92sw3eq0xxfqi4zfaCR_QPmPnZngwooBUK3g0XO8yxeV0L-5OXMDU9dfoYkRNmyiGgl6BuUsJ5z6-0hdmT0LvDe6y0OQjo9UKbzYzCfz28guZcGl/s1600/abb98062a2cf05627e92b6475a1867105542bd68_hq.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnYQJ_HEPbMKEpnyB0fIRxMivd-sRF92sw3eq0xxfqi4zfaCR_QPmPnZngwooBUK3g0XO8yxeV0L-5OXMDU9dfoYkRNmyiGgl6BuUsJ5z6-0hdmT0LvDe6y0OQjo9UKbzYzCfz28guZcGl/s320/abb98062a2cf05627e92b6475a1867105542bd68_hq.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Inori - Guilty Crown</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7RDcmuxItQqLvoIciIZeOzi3GkjaJe32koDMP7Q1fKG7iuKMoyq4YTY5OTgyLIIGwQXlmovxXI_lZnGoUrqIAx2JRPVsmMRpcLVMZUskZogsDc8J1uDtJktfBIGgnmInWCpjvXb1IK6f3/s1600/Crona_%2528Post-Timeskip%2529_Profile.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="403" data-original-width="458" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7RDcmuxItQqLvoIciIZeOzi3GkjaJe32koDMP7Q1fKG7iuKMoyq4YTY5OTgyLIIGwQXlmovxXI_lZnGoUrqIAx2JRPVsmMRpcLVMZUskZogsDc8J1uDtJktfBIGgnmInWCpjvXb1IK6f3/s320/Crona_%2528Post-Timeskip%2529_Profile.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crona - Soul Eater</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid14blt4pCuZCy092QxDRagwq-3HLR9uZALlM30CRhu7PMzTcTYTcoe4bd-Rk5UJ6mjquceSwazKCbrk4EISPDecZhfnHvSThmyF-XbaP2amtKDmZJDZKL8OETrttIVKDOMnJuhnzPBX6J/s1600/elfen-lied-lucy.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="226" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid14blt4pCuZCy092QxDRagwq-3HLR9uZALlM30CRhu7PMzTcTYTcoe4bd-Rk5UJ6mjquceSwazKCbrk4EISPDecZhfnHvSThmyF-XbaP2amtKDmZJDZKL8OETrttIVKDOMnJuhnzPBX6J/s320/elfen-lied-lucy.jpg" width="205" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lucy - Elfen Lie</td></tr>
</tbody></table>
<br /><br /><br />
<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl_cF8SnD0zHuw-LnDjAi8zi_n5fgN-OI1jW4bbEsbNfn0Q39A_SF5JAi_uQe8idQRjPs4VoeruQ_21lsnhH7VEH5cxBYkHPsG0iW3ZY2_7ZZSYnNeWk-HH3-ihZpPfXMDBSI-HIAjim0R/s1600/Moka_and_Inner_Moka.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="759" data-original-width="843" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl_cF8SnD0zHuw-LnDjAi8zi_n5fgN-OI1jW4bbEsbNfn0Q39A_SF5JAi_uQe8idQRjPs4VoeruQ_21lsnhH7VEH5cxBYkHPsG0iW3ZY2_7ZZSYnNeWk-HH3-ihZpPfXMDBSI-HIAjim0R/s320/Moka_and_Inner_Moka.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Moka - Rosario to Vampire<br /><br /><br /></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Apesar de que não lembro o gênero de Crona, não que faça diferença. E a Moka, a louca era a de cabelo branco, que era a transformação dela. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #cc0000;"><b>SPOILER</b></span> - E mesmo com todas essas citações, a história me remete a Deadman Wonderland, ou mesmo Guilty Crown, onde o personagem meio sem graça e incapaz de agir diante de sua realidade, se depara com uma garota poderosa, que o faz se tornar mais forte. E no fim, eles já haviam se encontrado na infância, onde ela era torturada em experimentos científicos. O garoto ajuda a menina a fugir, temporariamente, porém eles são capturados e a memória do garoto é apagada. A garota continua com sua obsessão pela única pessoa que lhe mostrou caridade. Até que se reencontram, e algum evento traumático traz a memória de volta. Sério. Se você ver os três animes, vai ver que essa estrutura é a mesma. E ainda assim, indico cada um deles, porque são muito bons em si.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOY8fW1pqw2XWf9TLH2-EwdGxxKxvt888gfndXWkvr9fjGv-JUfjq3YJBBarbHjccVFT7hNq79oXZDgm_vRGzyqHExMQk8PdAz3F2wnZQx8xIJJa17axcI4Ks7dYWmOA4CqrrlNBuS9wt2/s1600/2204910e1d540e9be85a8e7b02522dfd4dad30af_hq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOY8fW1pqw2XWf9TLH2-EwdGxxKxvt888gfndXWkvr9fjGv-JUfjq3YJBBarbHjccVFT7hNq79oXZDgm_vRGzyqHExMQk8PdAz3F2wnZQx8xIJJa17axcI4Ks7dYWmOA4CqrrlNBuS9wt2/s400/2204910e1d540e9be85a8e7b02522dfd4dad30af_hq.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Zero Two - Darling in the Franxx</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Já que está sendo um post de citações, essa imagem acima me faz lembrar de Simca, de Air Gear, que, por acaso, também tem o cabelo rosa. Desse não posso falar muito, pois nunca terminei de ver. Nem mesmo cheguei perto [volta pra lista].</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTeRxoLhwtTDPsYVirql6jcV1-2TghdTgDtf2WLqjz05Q2tUn7tRjMfFEgIwyjwZlTeUInpA_x2VXeUZZL5eDuNtn7GFC2-5RFf_KLb2dB8iVTQ_MgKTHhipknIY_Lxh0b2jPUeLK3cCfS/s1600/air_gear_simca_by_fortyseven47-d2yn75i.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="900" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTeRxoLhwtTDPsYVirql6jcV1-2TghdTgDtf2WLqjz05Q2tUn7tRjMfFEgIwyjwZlTeUInpA_x2VXeUZZL5eDuNtn7GFC2-5RFf_KLb2dB8iVTQ_MgKTHhipknIY_Lxh0b2jPUeLK3cCfS/s320/air_gear_simca_by_fortyseven47-d2yn75i.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Simca - Air Gear</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
Agora imagens que baixei porque achei interessante, mas não tenho mais o que comentar:</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsbOGqZ6pkHVSqLLwhVktQSYuE7EZ6OYPpsHAyvZ7jrpnM-D0fOdaB63rc2utW9RDgKaeqSpZMe471Zinhy5on4EdqLE9uAnKlnkz5djPX2H1udRY7SWaYhXkV44DFNiNEE3uFPdGUqNns/s1600/Darling-In-The-FranXX-Zero-Two-Anime.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="800" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsbOGqZ6pkHVSqLLwhVktQSYuE7EZ6OYPpsHAyvZ7jrpnM-D0fOdaB63rc2utW9RDgKaeqSpZMe471Zinhy5on4EdqLE9uAnKlnkz5djPX2H1udRY7SWaYhXkV44DFNiNEE3uFPdGUqNns/s320/Darling-In-The-FranXX-Zero-Two-Anime.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitML6IXs1rAfRMk2OoRdFbrzHKa-603409OBDfjM6HCY8xDAEMNiSAir0u_Rd2mvFN0F53tkCSnmv_uIFCayqN74eJm5WOAlc4hplrsNP5fDZutd_evbd14-gVXrrfBHJ9obg_H3xg2E9F/s1600/04c4bc701afb8fdc2d9c52f8817386cc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="563" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitML6IXs1rAfRMk2OoRdFbrzHKa-603409OBDfjM6HCY8xDAEMNiSAir0u_Rd2mvFN0F53tkCSnmv_uIFCayqN74eJm5WOAlc4hplrsNP5fDZutd_evbd14-gVXrrfBHJ9obg_H3xg2E9F/s320/04c4bc701afb8fdc2d9c52f8817386cc.jpg" width="230" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQidgNW35mm4APdQcJ5pme5l7Mijd-laKOuag62q2prPntPg-QqhSI7sJh069omdfPw3yxb6zuztn1EBW8BBb2jZkOSovhz6Bmj-9vLUKzAk3cXHvSXOITgMQOPbpwXSfEdSG_LjCfWKgw/s1600/08cbae64e0bc40ffa5e0f44b28c21571.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="871" data-original-width="564" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQidgNW35mm4APdQcJ5pme5l7Mijd-laKOuag62q2prPntPg-QqhSI7sJh069omdfPw3yxb6zuztn1EBW8BBb2jZkOSovhz6Bmj-9vLUKzAk3cXHvSXOITgMQOPbpwXSfEdSG_LjCfWKgw/s320/08cbae64e0bc40ffa5e0f44b28c21571.jpg" width="207" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<br />Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7139181109903434271.post-84309680762839492122018-07-21T19:36:00.000-03:002018-08-04T22:30:17.299-03:00A Velha e a Casa<div style="text-align: right;">
<span style="color: orange;">"I can only connect deeply or not at all." - Anais Nin</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: orange;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #351c75;"> Dizem que contos de fadas são invenções para entreter as crianças. Dizem que sonhos são respostas de seu inconsciente a preocupações cotidianas. Dizem que nada está escrito em pedra. Dizem que o futuro é incerto. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #351c75;"> Gosto de acreditar na história japonesa que diz que as pessoas que você conhece passam a estar conectadas a você por uma linha vermelha presa ao seu dedo mindinho. Curioso como tanta gente passa pela nossa vida. E quanta gente passa a ter uma importância vital, por conta de alguma decisão que tomamos, algum "sim" algum "não". E nos apegamos a ideia de que não seria possível a vida sem elas. Ou que ela seria mortalmente tediosa. Eu, por mim, não queria me apegar a esse tipo de noção, de que seria capaz de me prender a um lugar, a uma pessoa, a uma história. Sempre me pareceu um grande desperdício, com tanta coisa a se explorar e conhecer e ver e viver. </span></div>
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<span style="color: #351c75;"> Não me arrependo. Vendo hoje as linhas minúsculas que se formaram, despercebidas ao longo dos tempos ocupados, a preencherem meu rosto cansado, porém resoluto. Tenho minhas lembranças para me consolar nos tempos de dúvida e solidão. A consciência fraqueja ao longo do dia, e muitas vezes me pego pensando em tempos mais agitados e felizes, enquanto a água do café se esvai, evapora. Sentada em minha cadeira de balanço, no topo do mundo, bebo me café e me afogo em lembranças. O visual daqui é realmente de tirar o folego, como disse o ansioso vendedor, que se despediu como se estivesse se desfazendo de um grande peso. Na hora uma sombra se assomou em minha mente: "Teria sido um mau negócio, afinal?". Não consegui realmente acreditar nisso. Olhando a paisagem que se apresentava à frente: um vasto conjunto de morros e pequenas colinas à esquerda, com uma parede de árvores frondosas à minha direita. Em frente, uma lago calmo e profundo e escuro, como a mente humana. Lembro-me de passar horas e horas observando esse lago e meditando sobre eventos passados e vindouros. </span></div>
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<span style="color: #351c75;"> Então, já não era considerada mais uma moça, tampouco era de fato uma senhora. Adquirir a propriedade foi um impulso. Pareceu certo, um lugar calmo, vasto, para contrapor toda uma vida de agitações e pequenos quartos encardidos.</span></div>
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<span style="color: #351c75;"> Mas ninguém se interessa por rememorações de uma velha, em quem os cabelos brancos já ultrapassam em muito os demais. Jeremy diz que é porque sempre contamos as mesmas histórias como se fosse a primeira vez, sem nos darmos conta de que é a décima, ou pior ainda, que acrescentamos detalhes a cada contagem. Vou então, fazer um breve relato sobre a minha vida antes de ela realmente começar. Parece certo deixar um relato de sua vida, quando ela está tão próxima de terminar. Ou talvez seja apenas a arrogância de achar que somos tão importantes, ou que nossa vida seja tão interessante a ponto de alguém se interessar por lê-la. </span></div>
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<span style="color: #351c75;"><br /></span></div>
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<span style="color: #351c75;"> Minha vida pode ser dividida em duas partes, antes e depois. </span></div>
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<span style="color: #351c75;"><a href="https://www.blogger.com/goog_1946225917"><br /></a></span></div>
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<span style="color: orange;"><a href="https://meumundoavulso.blogspot.com/2018/08/antes.html" target="_blank">Continua..</a></span></div>
Arantxa LaVolpehttp://www.blogger.com/profile/01859566420716043575noreply@blogger.com0